A crise financeira que assola o Estado do Rio também afeta seu principal meio de transporte de alta capacidade.
O metrô teve uma queda de 17,6% no número de passageiros pagantes no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2016.
Com isso, de acordo com o último balanço financeiro divulgado, deixou de transportar quase 20 milhões de passageiros pagantes e perdeu R$ 48,5 milhões da receita com a venda de bilhetes de janeiro a junho deste ano.
Para driblar a crise e atrair mais público, anunciou nesta quarta-feira uma nova investida: a partir do próximo domingo, o valor da integração com os BRTs Transoeste e Transcarioca, que já tinha desconto, passará dos atuais R$ 7 para R$ 6,20.
Para usar o benefício, os passageiros devem usar qualquer cartão RioCard cadastrado, num intervalo de até duas horas entre a conexão. Sem desconto, o preço cheio seria R$ 7,90 (R$ 4,30 do metrô mais R$ 3,60 do ônibus).
Em nota, a Secretaria estadual de Transportes destacou que a redução da tarifa não envolve qualquer subsídio público. Destacou ainda que “o BRT não concordou em conceder um desconto superior ao existente hoje”.
Para usar o benefício, os passageiros devem usar qualquer cartão RioCard cadastrado, num intervalo de até duas horas entre a conexão. Sem desconto, o preço cheio seria R$ 7,90 (R$ 4,30 do metrô mais R$ 3,60 do ônibus).
Em nota, a Secretaria estadual de Transportes destacou que a redução da tarifa não envolve qualquer subsídio público. Destacou ainda que “o BRT não concordou em conceder um desconto superior ao existente hoje”.
O consórcio que opera os ônibus articulados afirmou que passa por uma profunda crise financeira, agravada não só pela falta de reajuste da tarifa este ano como pela redução de R$ 0,20 no valor da passagem, que passou a vigorar este mês após ordem judicial. Por isso, afirma que não consegue oferecer desconto.
Paralelamente à redução da tarifa, a Secretaria estadual de Transportes ressaltou que tem discutido com a prefeitura outras medidas para o metrô.
Paralelamente à redução da tarifa, a Secretaria estadual de Transportes ressaltou que tem discutido com a prefeitura outras medidas para o metrô.
Entre elas, está a integração das linhas de ônibus contratadas por condomínios da Barra da Tijuca com a Linha 4, utilizando a infraestrutura de baias já disponível no Jardim Oceânico. Além disso, tem solicitado o reordenamento das linhas municipais que hoje coincidem com o trajeto do metrô.
Em nota, o secretário estadual de Transportes, Rodrigo Vieira, destacou que ônibus de diversos condomínios da Barra já fazendo a integração com o metrô.
Em nota, o secretário estadual de Transportes, Rodrigo Vieira, destacou que ônibus de diversos condomínios da Barra já fazendo a integração com o metrô.
Ele sugere que a “prefeitura normatize este movimento, liberando espaços nas ruas e contribuindo para a adoção do modal de alta capacidade entre a Barra, a Zona Sul e o Centro”.
O Rio Ônibus, sindicato que representa as empresas de ônibus da cidade, rebateu a sugestão, ressaltando que os sistemas de transporte são complementares e não concorrentes. Em nota, informou que “liberar os pontos de ônibus para o sistema de fretamento vai prejudicar e restringir o acesso dos passageiros aos ônibus regulares de linhas municipais, criando, inclusive, reflexos no trânsito da região, comprometendo a mobilidade de uma região que vem sendo incentivada a utilizar o transporte público”.
Desde o início do ano, a concessionária Metrô Rio tem adotado medidas para atrair mais passageiros para a Linha 4 (Ipanema-Barra). Em abril, liberou as catracas para que o público embarcasse de graça em qualquer uma das novas estações do trecho por uma semana.
O Rio Ônibus, sindicato que representa as empresas de ônibus da cidade, rebateu a sugestão, ressaltando que os sistemas de transporte são complementares e não concorrentes. Em nota, informou que “liberar os pontos de ônibus para o sistema de fretamento vai prejudicar e restringir o acesso dos passageiros aos ônibus regulares de linhas municipais, criando, inclusive, reflexos no trânsito da região, comprometendo a mobilidade de uma região que vem sendo incentivada a utilizar o transporte público”.
Desde o início do ano, a concessionária Metrô Rio tem adotado medidas para atrair mais passageiros para a Linha 4 (Ipanema-Barra). Em abril, liberou as catracas para que o público embarcasse de graça em qualquer uma das novas estações do trecho por uma semana.
Depois, por duas semanas, reduziu em R$ 1,30 a passagem da nova ligação metroviária, inaugurada no ano passado e que ainda hoje opera abaixo de sua capacidade prevista. Dos 300 mil passageiros que comporta, transporta hoje, em média, 160 mil pessoas, segundo dados da concessionária.
O presidente do MetrôRio, Guilherme Ramalho, afirmou que tem buscado parcerias para fazer a integração do sistema, priorizando o uso do transporte público.
— Nossa obrigação é tentar buscar novas opções, novas alternativas. Óbvio que queremos transportar mais gente, sempre. Mas tirando a visão da empresa, são externalidades positivas, em que as empresas se sentem mais desafiadas. Independentemente de crise, mobilidade urbana é um tema em transformação. Acho natural que a gente crie novas alternativas e planejamentos. No Rio, temos muito a evoluir — afirmou.
A doméstica Eva Maria, de 54 anos, elogiou o desconto que garantirá R$ 35 a mais em seu orçamento todo mês. Ela usa BRT e o metrô no trajeto entre sua casa, em Nova Iguaçu, e o local de trabalho, em Ipanema. O dinheiro economizado, diz Eva, será usado para comprar remédios para o tratamento da diabetes:
— Com o orçamento sempre apertado, esse desconto vai ser um alívio, porque cada caixa da minha insulina custa exatamente R$ 35.
O presidente do MetrôRio, Guilherme Ramalho, afirmou que tem buscado parcerias para fazer a integração do sistema, priorizando o uso do transporte público.
— Nossa obrigação é tentar buscar novas opções, novas alternativas. Óbvio que queremos transportar mais gente, sempre. Mas tirando a visão da empresa, são externalidades positivas, em que as empresas se sentem mais desafiadas. Independentemente de crise, mobilidade urbana é um tema em transformação. Acho natural que a gente crie novas alternativas e planejamentos. No Rio, temos muito a evoluir — afirmou.
A doméstica Eva Maria, de 54 anos, elogiou o desconto que garantirá R$ 35 a mais em seu orçamento todo mês. Ela usa BRT e o metrô no trajeto entre sua casa, em Nova Iguaçu, e o local de trabalho, em Ipanema. O dinheiro economizado, diz Eva, será usado para comprar remédios para o tratamento da diabetes:
— Com o orçamento sempre apertado, esse desconto vai ser um alívio, porque cada caixa da minha insulina custa exatamente R$ 35.
Fonte: Extra
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