Aumento de passagem é criticado por passageiros Foto: Guilherme Pinto / Extra
A notícia de que as passagens de ônibus de sete municípios da Baixada podem sofrer reajuste no ano que vem repercutiu mal entre os usuários do transporte da região. A maioria criticou o serviço oferecido, já que a frota estaria sucateada e as linhas demoram a chegar.
No Terminal Rodoviário, no Centro de Nova Iguaçu, o pintor Tiago Xavier, de 29 anos, teve que esperar por mais de 40 minutos pelo ônibus até Engenheiro Pedreira, em Japeri. Segundo ele, o tempo de espera costuma até ser maior.
— Sou contra esse aumento. As passagens aumentam, mas o serviço continua ruim — reclama.
O médico Ludencil Filho, de 62 anos, precisa ir até Japeri pelo menos uma vez por semana, desembolsando R$ 4 no trajeto. Entretanto, o morador de Nova Iguaçu afirma que a linha da empresa São Francisco não opera com nenhum veículo com ar-condicionado.
— Todo castigo para corno é pouco, né? Tenho que ir em Japeri entregar documentos e nesses ônibus sem ar ainda por cima — ironiza Ludencil.
De acordo com o sindicato TransÔnibus, que representa as empresas de transportes de passageiros na região, as tarifas na Baixada estão com uma defasagem de até 25%. Um requerimento já foi protocolado na prefeitura e na Câmara de Nilópolis, e estudos sobre as outras cidades deverão ser finalizados até o próximo mês.
O superintendente do TransÔnibus, Jorge Murilo, explicou que os municípios têm muitas semelhanças entre si no que se refere a infraestrutura e custos. Por isso, ele afirma que os reajustes podem variar de 20% a 25%.
— Não é possível que teremos mais aumentos. É um absurdo. Tinham que diminuir os impostos para essas empresas — sugere a aposentada Lúcia Helena de Souza, de 63 anos.
Prefeituras ainda não foram notificadas
As administrações municipais dos municípios afetados com o possível reajuste informaram que ainda não receberam nenhuma solicitação do Sindicato das empresas de ônibus. Em Nova Iguaçu, a Procuradoria Geral esclareceu que o contrato de concessão de transporte coletivo prevê que a revisão tarifária ocorra somente no mês de janeiro. Porém, que a prefeitura iria “discutir esses valores sempre em favor da população".
Já em Queimados, a prefeitura explicou que o valor é reajustado anualmente, sendo atualmente de R$ 3,95 e que, “não considera que seja necessária uma nova alteração no valor, uma vez que já ocorreu o reajuste em janeiro”.
Em Nilópolis, cujo estudo sobre o reajuste já foi entregue aos órgãos competentes, a administração municipal afirmou que “a questão está sendo analisada”.
MAIS CARAS
Considerando que o reajuste aplicado seja de 25%, Nilópolis teria a passagem passando de R$ 3,60 para cerca de R$ 4,50. Nova Iguaçu de R$ 3,80 para algo em torno de R$ 4,75 e as outras cidades — Belford Roxo, Japeri, Mesquita, São João de Meriti e Queimados — cobrariam R$ 5 em vez de R$ 4.
CONTAS
O reajuste proposto leva em conta o aumento nos salários da categoria e o custo do óleo diesel. Tais impactos representam de 45% e 20% no cálculo da tarifa, respectivamente. Há ainda o aumento do Imposto sobre Serviços (ISS), de 0,01% para 5%.
No Terminal Rodoviário, no Centro de Nova Iguaçu, o pintor Tiago Xavier, de 29 anos, teve que esperar por mais de 40 minutos pelo ônibus até Engenheiro Pedreira, em Japeri. Segundo ele, o tempo de espera costuma até ser maior.
— Sou contra esse aumento. As passagens aumentam, mas o serviço continua ruim — reclama.
O médico Ludencil Filho, de 62 anos, precisa ir até Japeri pelo menos uma vez por semana, desembolsando R$ 4 no trajeto. Entretanto, o morador de Nova Iguaçu afirma que a linha da empresa São Francisco não opera com nenhum veículo com ar-condicionado.
— Todo castigo para corno é pouco, né? Tenho que ir em Japeri entregar documentos e nesses ônibus sem ar ainda por cima — ironiza Ludencil.
De acordo com o sindicato TransÔnibus, que representa as empresas de transportes de passageiros na região, as tarifas na Baixada estão com uma defasagem de até 25%. Um requerimento já foi protocolado na prefeitura e na Câmara de Nilópolis, e estudos sobre as outras cidades deverão ser finalizados até o próximo mês.
O superintendente do TransÔnibus, Jorge Murilo, explicou que os municípios têm muitas semelhanças entre si no que se refere a infraestrutura e custos. Por isso, ele afirma que os reajustes podem variar de 20% a 25%.
— Não é possível que teremos mais aumentos. É um absurdo. Tinham que diminuir os impostos para essas empresas — sugere a aposentada Lúcia Helena de Souza, de 63 anos.
Prefeituras ainda não foram notificadas
As administrações municipais dos municípios afetados com o possível reajuste informaram que ainda não receberam nenhuma solicitação do Sindicato das empresas de ônibus. Em Nova Iguaçu, a Procuradoria Geral esclareceu que o contrato de concessão de transporte coletivo prevê que a revisão tarifária ocorra somente no mês de janeiro. Porém, que a prefeitura iria “discutir esses valores sempre em favor da população".
Já em Queimados, a prefeitura explicou que o valor é reajustado anualmente, sendo atualmente de R$ 3,95 e que, “não considera que seja necessária uma nova alteração no valor, uma vez que já ocorreu o reajuste em janeiro”.
Em Nilópolis, cujo estudo sobre o reajuste já foi entregue aos órgãos competentes, a administração municipal afirmou que “a questão está sendo analisada”.
MAIS CARAS
Considerando que o reajuste aplicado seja de 25%, Nilópolis teria a passagem passando de R$ 3,60 para cerca de R$ 4,50. Nova Iguaçu de R$ 3,80 para algo em torno de R$ 4,75 e as outras cidades — Belford Roxo, Japeri, Mesquita, São João de Meriti e Queimados — cobrariam R$ 5 em vez de R$ 4.
CONTAS
O reajuste proposto leva em conta o aumento nos salários da categoria e o custo do óleo diesel. Tais impactos representam de 45% e 20% no cálculo da tarifa, respectivamente. Há ainda o aumento do Imposto sobre Serviços (ISS), de 0,01% para 5%.
Fonte: Extra
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