A na esquina da Via Light com a Rua Coronel Francisco Soares tem sido ponto de assaltos no Centro. Fotos: Davi de Castro/Jornal de Hoje
Andar pelas ruas do centro de Nova Iguaçu se tornou uma aventura perigosa, que coloca em risco a vida de pedestres de todas as idades, principalmente mulheres e idosos que saem de agências bancárias, portando bolsas ou telefones celulares.
Os assaltantes estão atacando a qualquer hora do dia ou da noite e o local preferido para as investidas dos ladrões é a Via Light, especialmente nos cruzamentos e pontos de ônibus, onde eles entram no veículo e ‘fazem a limpa’ nos passageiros.
A comerciária Luciana Cavalcante Fernandes, 24 anos, que trabalha próximo ao cruzamento da Via Light com Avenida Nilo Peçanha, no coração de Nova Iguaçu, foi uma das muitas vítimas do trecho. “Fui assaltada aqui dentro do ônibus, há um mês. Levaram tudo.
Fiquei sem telefone de sem relógio. Tudo garoto. Eles entram no ônibus parado no ponto, levam tudo dos passageiros e descem tranquilamente”, lembra, apontando para o local.
Michelle Carlos, 36 anos, comerciária próxima ao local, é testemunha de muitas vítimas. “Aqui passa gente o dia inteiro falando que acabou de ser assaltada na Via Light.
Ou foi assaltada no ponto de ônibus ou na travessia”, diz. “Tem muitos garotos assaltando. Aqui, assalto é o que não falta”, interfere outra comerciária.
Bandidos preferem mulheres
Perigo também no cruzamento na Via Light com a Rua Dr. Luiz Guimarães (antiga Treze de Maio). “É comum aqui durante o dia a gente ver jovens atacando mulheres”, comenta Valdinei Teixeira, 61 anos. “Eles tomam a bolsa… geralmente as vítimas são pessoas que saem dos bancos e são seguidas pelo bandido.
Bandidos preferem mulheres
Perigo também no cruzamento na Via Light com a Rua Dr. Luiz Guimarães (antiga Treze de Maio). “É comum aqui durante o dia a gente ver jovens atacando mulheres”, comenta Valdinei Teixeira, 61 anos. “Eles tomam a bolsa… geralmente as vítimas são pessoas que saem dos bancos e são seguidas pelo bandido.
Ao chegar no cruzamento, o ladrão ataca a vítima, apontando arma ou faca, e corre por entre os carros”, lamenta. “Os malandros também preferem moças com celulares à vista”, garante.
Jorge Caetano de Oliveira, 50 anos, gari da prefeitura de Nova Iguaçu, é outra testemunha.
Jorge Caetano de Oliveira, 50 anos, gari da prefeitura de Nova Iguaçu, é outra testemunha.
“Os assaltos acontecem em todos os cruzamentos da Via Light. Naquele onde tem um banco (Avenida Nilo Peçanha) é comum a gente ver mulheres chorando. Saiu do banco e foi seguida pelo bandido”, lembra.
Câmeras poderiam ajudar na segurança
A situação de insegurança não é diferente no cruzamento com a Rua Coronel Francisco Soares. Muita gente acredita que o Centro de Operações (CONIG), fechado pela atual administração, poderia ajudar a dar maior sensação de segurança à população.
Câmeras poderiam ajudar na segurança
A situação de insegurança não é diferente no cruzamento com a Rua Coronel Francisco Soares. Muita gente acredita que o Centro de Operações (CONIG), fechado pela atual administração, poderia ajudar a dar maior sensação de segurança à população.
“Assalto acontece toda hora, aqui no centro. Não é só na Via Light. Aqui nesse cruzamento (aponta) tem uma câmera que alcança um raio de 500 metros. A prefeitura não pega o bandido porque não quer”, afirma Luiz Silva Rocha, 63 anos.
“Toda hora tem assalto por aqui”, revela Sérgio Fernandes, 48 anos. “isso aqui é frequente. No domingo parou um carro aqui no ponto de ônibus (em frente a casa nº 134), desceu um cara, apontou um revólver e tomou a bolsa e o celular de todo mundo e foi embora”, afirma.
“Assalto a pedestres e roubo de carro a gente vê toda hora aqui nesse cruzamento e a maioria das vítimas são mulheres”, diz Jones Silva, 66 anos, comerciante nas proximidades do cruzamento.
O que há em comum, também, entre os entrevistados pelo Jornal de Hoje, é que a maioria das vítimas não vai à delegacia registrar queixas. “Acho que não adianta”, dizem.
Fonte: Jornal de hoje
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