As centrais sindicais fizeram nesta sexta (10) atos em diversos estados pedindo a revogação de alguns pontos do texto da reforma trabalhista aprovado em julho pela Câmara e que entra em vigor a partir de amanhã (11).
O principal protesto no Rio de Janeiro ocorreu no fim da tarde e teve a concentração na Igreja da Candelária, para depois seguir pela Avenida Rio Branco até a Cinelândia.
Manifestantes ligados a centrais sindicais, associações profissionais, sindicatos, trabalhadores e estudantes organizaram uma passeata contra as reformas econômicas em curso no governo do presidente Michel Temer
Com apoio de um carro de som, o público carregou bandeiras e faixas com dizeres contra os principais pontos da reforma, como mudanças na Previdência e na legislação trabalhista. Outro ponto, foi o fim da obrigação da contribuição sindical que praticamente esvazia os cofres dos sindicatos.
Para o diretor da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB) Ernani Duarte, ainda é possível mudar a reforma trabalhista e combater as privatizações. "Estamos mobilizados contra essa reforma trabalhista.
Com apoio de um carro de som, o público carregou bandeiras e faixas com dizeres contra os principais pontos da reforma, como mudanças na Previdência e na legislação trabalhista. Outro ponto, foi o fim da obrigação da contribuição sindical que praticamente esvazia os cofres dos sindicatos.
O policiamento foi reforçado, com integrantes do Batalhão de Policiamento de Grandes Eventos (BPGE), que sempre atuam em protestos e manifestações. Alguns policiais portavam espingardas de balas de borracha. Parte do comércio fechou as portas, temendo conflitos e depredações.
O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) do Rio, Marcelo Rodrigues, ressaltou que o objetivo das manifestações em todo o país é protestar contra as perdas impostas aos trabalhadores com as reformas em andamento.
O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) do Rio, Marcelo Rodrigues, ressaltou que o objetivo das manifestações em todo o país é protestar contra as perdas impostas aos trabalhadores com as reformas em andamento.
"O dia de hoje é para dizer que não vamos aceitar calados essa reforma trabalhista no país. Nós vamos para as ruas para anular ela. As perdas trabalhistas são a volta da escravidão", disse Marcelo.
Para o diretor da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB) Ernani Duarte, ainda é possível mudar a reforma trabalhista e combater as privatizações. "Estamos mobilizados contra essa reforma trabalhista.
Não admitimos o enfraquecimento do movimento sindical, queremos evitar que a reforma previdenciária se dê como está posta", protestou Ernani.
Além do protesto na Cinelândia, pela manhã também foi realizado na capital carioca um ato perto da prefeitura da capital, com a participação de trabalhadores, desempregados e sem-teto.
Além do protesto na Cinelândia, pela manhã também foi realizado na capital carioca um ato perto da prefeitura da capital, com a participação de trabalhadores, desempregados e sem-teto.
Segundo o integrante da executiva da Central Sindical Popular (CSP-Conlutas-RJ), Luiz Sérgio, as manifestações também criticam a situação do estado e do município e que os servidores da saúde e da educação fizeram hoje uma paralisação de 24 horas.
Houve interrupção de trânsito no início da manhã na ponte Rio-Niterói, com incêndio de um carro; na avenida Francisco Bicalho, no Centro da capital, onde foram incendiados pneus; e na Rodovia Washington Luiz, na pista lateral sentido Juiz de Fora, na altura da Refinaria Duque de Caxias. O trânsito nos três locais foi liberado até o meio da manhã.
Os trabalhadores dos portos fizeram um ato em frente às Docas, na zona portuária do Rio, no início da manhã e realizam hoje uma espécie de “operação tartaruga”, segundo o diretor do sindicato da categoria, Walter de Paula Filho.
Houve interrupção de trânsito no início da manhã na ponte Rio-Niterói, com incêndio de um carro; na avenida Francisco Bicalho, no Centro da capital, onde foram incendiados pneus; e na Rodovia Washington Luiz, na pista lateral sentido Juiz de Fora, na altura da Refinaria Duque de Caxias. O trânsito nos três locais foi liberado até o meio da manhã.
Os trabalhadores dos portos fizeram um ato em frente às Docas, na zona portuária do Rio, no início da manhã e realizam hoje uma espécie de “operação tartaruga”, segundo o diretor do sindicato da categoria, Walter de Paula Filho.
Para ele, as mudanças terão impacto sobre os trabalhadores de operadoras portuárias, em função da implantação do trabalho intermitente. “Isso é um crime, o cara só receber quando trabalha, estão criando o desempregado exclusivo”, avaliou.
Funcionários do setor elétrico se reuniram na frente da Eletrobras, no centro, para protestar também contra a privatização da estatal. Houve ainda mobilizações de professores, trabalhadores da Casa da Moeda e profissionais da comunicação.
Funcionários do setor elétrico se reuniram na frente da Eletrobras, no centro, para protestar também contra a privatização da estatal. Houve ainda mobilizações de professores, trabalhadores da Casa da Moeda e profissionais da comunicação.
Frentes populares e sindicatos realizaram protestos também nas cidades de Nova Iguaçu e Duque de Caxias, na Baixada Fluminense; em Angra dos Reis, no sul fluminense; e em Campos, no norte fluminense.
Fonte: Jornal GGN
Nenhum comentário:
Postar um comentário