Golpe do FGTS atinge mais de 600 mil pessoas - Baixada Viva Notícias

Golpe do FGTS atinge mais de 600 mil pessoas

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O ano mal começou e um novo ataque virtual já teve mais de 600 mil cliques, de acordo com a ESET, empresa de detecção proativa de ameaças. 


A estratégia da fraude foi utilizada diversas vezes para atrair vítimas em 2017: o saque do FGTS.

O golpe começa com uma mensagem que informa que quem trabalhou entre 1998 a 2016 com carteira assinada pode receber dois salários mínimos. 



Segundo a ESET, o comunicado contém um link onde supostamente é possível verificar a lista completa de beneficiados.

No entanto, ao clicar no link, ao invés de acessar uma lista de beneficiados, a vítima é redirecionada para uma página, em que deve preencher seus dados como nome, data de nascimento, estado e selecionar outras duas opções.

Já ao clicar no botão de download, a vítima é instruída a compartilhar a mensagem com cinco amigos no Whatsapp. 


De acordo com a ESET, para gerar uma aparência de veracidade da ação, os golpistas publicam falsos comentários de supostos usuários no Facebook.

Ao concluir os cinco compartilhamentos, a vítima é automaticamente redirecionada para diferentes URLs, chegando em uma página bastante duvidosa que promete vagas de emprego.

“Mesmo já tendo terminado o prazo para o saque do FGTS inativo há mais de seis meses, o assunto continua sendo explorado. Isso indica que as principais formas de se proteger de golpes online são a informação e o bom senso. 

Sempre que receber algo que parece bom demais para ser verdade, desconfie e pesquise sobre antes de clicar”, reforça Camillo Di Jorge, Country Manager da ESET no Brasil.

Em nota, a Caixa Econômica Federal informou que não envia mensagens por e-mail ou WhatsApp sobre saques de benefícios sociais. 


O banco ainda ressaltou que disponibiliza em seu portal na internet e em suas agências (http://www.caixa.gov.br/atendimento), orientações de segurança com o objetivo de alertar seus clientes quanto ao risco de golpes, seja por e-mails spam, aplicativos, sites falsos ou telefone.



Com informações de O Dia

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