A cidade de Nova Iguaçu vai ganhar mais um shopping no centro. O empreendimento será construído sobre as plataformas dos trens na estação ferroviária.
O projeto faz parte de um convênio entre o governo do estado e a Supervia. A obra será executada pelo grupo Saga Malls e envolve um investimento de R$ 300 mil.
O projeto começa no último trimestre de 2018, na Central do Brasil, onde será construído o primeiro shopping, com mais de 270 lojas, salas de cinema e um hotel três estrelas, com 200 apartamentos.
O termino das obras está previsto para 2020, incluindo o shopping de Nova Iguaçu e mais um na estação ferroviária de Nilópolis.
O empreendimento estava em discussão, havia quatro anos, entre o estado e a concessionária SuperVia, envolve uma área de 35 mil metros quadrados. Os negociadores levaram em consideração, na aprovação do projeto, que pela Central passam mais de 600 mil pessoas diariamente, e a análise feita pela Saga aponta que os frequentadores do entorno da Central do Brasil tem renda média mensal que ultrapassa os R$ 4 mil.
Além disso, a região tem boa mobilidade urbana, pois conta com serviços dos trens, metrô e Veiculo Leve Sobre Trilhos (VLT). E, segundo os empresários envolvidos no empreendimento, as lojas do prédio da Central serão transferidas para as plataformas, que serão ampliadas em 25 metros.
O empreendimento prevê a construção de estabelecimentos comerciais ao longo da via férrea, no ramal de Japeri, começando com a construção de um shopping na estação de Nilópolis e outro em Nova Iguaçu.
Os investidores tomam por base o potencial econômico das duas cidades, onde a renda per capta na região é superior à maioria dos municípios do estado do Rio. A de Nova Iguaçu, por exemplo, aumentou mais de 80% nos últimos 20 anos, saltando de R$ 326,00 (1991) para R$ 591,00 em 2010, e chega a quase R$ 700,00 em 2017, mesmo em tempos de crise.
O novo empreendimento comercial abrirá mais portas de empregos na região, evitando o deslocamento de trabalhadores para outras áreas. Isso ajuda a manter a mão de obra local, além de gerar conforto e economia para a massa trabalhadora.
Comércio e moradia no eixo ferroviário
Ainda de acordo com declarações de José Carlos Prober, presidente da SuperVia, feitas na publicação de O Globo (21/12), o projeto na Central prevê a restauração do prédio histórico, ao lado do qual será construído o hotel.
Comércio e moradia no eixo ferroviário
Ainda de acordo com declarações de José Carlos Prober, presidente da SuperVia, feitas na publicação de O Globo (21/12), o projeto na Central prevê a restauração do prédio histórico, ao lado do qual será construído o hotel.
O empreendimento coincide com o do prefeito Marcelo Crivella, que é a construção de centros comerciais e prédios residenciais no eixo ferroviário entre da estação do Maracanã até a avenida Presidente Vargas.
Aliás, este trecho do empreendimento tem sido visto com “bons olhos”, por investidores russos.
O empreendimento será explorado pela iniciativa privada até o ano de 2049, quando vence o contrato entre o governo e a concessão da administração dos três urbanos na Central do Brasil.
Por Davi de Castro
Por Davi de Castro
Via Jornal de hoje
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