Ao lado de Neguinho da Beija-Flor, Laíla comemora o título do carnaval 2018. Imagem de 14/02/2018 Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo
Campeã do carnaval 2018, a Beija-Flor de Nilópolis anunciou o desligamento de seu diretor de carnaval Luiz Fernando do Carmo, o Laíla.
O comunicado foi realizado pela agremiação na madrugada deste domingo.
A escola não informou o motivo do desligamento de Laíla. Por meio de nota, porém, disse que a saída do diretor da azul e branco aconteceu de forma amigável, "em comum acordo entre ele e a diretoria da agremiação".
A escola não informou o motivo do desligamento de Laíla. Por meio de nota, porém, disse que a saída do diretor da azul e branco aconteceu de forma amigável, "em comum acordo entre ele e a diretoria da agremiação".
A Beija-Flor agradeceu ao ex-componente pela participação na formulação dos últimos 23 desfiles.
"Nesses 23 anos de parceria ininterrupta, a escola aprendeu muito com Laíla e certamente o ensinou bastante.
"Nesses 23 anos de parceria ininterrupta, a escola aprendeu muito com Laíla e certamente o ensinou bastante.
A equipe de carnaval da agremiação de Nilópolis, representada pelo patrono Anísio Abrahão David, deseja caminhos abertos e prósperos a quem tanto lutou para que os nossos estivessem sempre livres e vitoriosos. ", consta de outro trecho do comunicado divulgado pela Beija-Flor.
No último dia 14 deste mês, depois da apuração dos desfiles das escolas de samba deste ano, na Marquês de Sapucaí, Laíla já havia sinalizado sobre a possibilidade de deixar a Beija-Flor e o interesse em ir para a Grande Rio, rebaixada para a série A neste ano:
— A minha comunidade ganhou o carnaval, chegamos aonde queríamos. Mas eu sou da coletividade e está havendo covardias por ambições.
No último dia 14 deste mês, depois da apuração dos desfiles das escolas de samba deste ano, na Marquês de Sapucaí, Laíla já havia sinalizado sobre a possibilidade de deixar a Beija-Flor e o interesse em ir para a Grande Rio, rebaixada para a série A neste ano:
— A minha comunidade ganhou o carnaval, chegamos aonde queríamos. Mas eu sou da coletividade e está havendo covardias por ambições.
Quero ajudar um amigo, o Jayder, que eu amo de coração. Anísio, me deixa ir para lá? Se você sabe que eu não te sirvo, me manda embora. Mas passar o que eu passei esse ano é muito. — desabafou, à época, o dirigente, que se abriu em torno da sua relação com o contraventor Anísio Abraão David, presidente de honra da Beija-Flor e quem o levou para a escola nos anos 70. — Tivemos turbulências, sim. Preciso conversar com o Anísio. Não dá pra responder ainda se eu fico na escola.
CAMPEÃ DO CARNAVAL
Com o enredo "Monstro é aquele que não sabe amar. Os filhos abandonados da pátria que os pariu", a Beija-Flor apresentou uma proposta diferente de desenvolvimento de enredo, sem o luxo que era característico da escola, porém, mais teatralizado e dramatizado.
A azul e branco não vencia desde 2015, quando, paradoxalmente, tinha homenageado a Guiné Equatorial, país governado por uma ditadura.
CAMPEÃ DO CARNAVAL
Com o enredo "Monstro é aquele que não sabe amar. Os filhos abandonados da pátria que os pariu", a Beija-Flor apresentou uma proposta diferente de desenvolvimento de enredo, sem o luxo que era característico da escola, porém, mais teatralizado e dramatizado.
A azul e branco não vencia desde 2015, quando, paradoxalmente, tinha homenageado a Guiné Equatorial, país governado por uma ditadura.
Desde então, a escola vinha de posições inesperadas, como o sexto lugar ano passado. Para mudar esse rumo, desta vez apostou numa virada na maneira de fazer os desfiles.
Antes da apuração, havia até uma preocupação quanto à estética da escola. A agremiação chegou a perder, de fato, dois décimos em Alegorias e Adereços, e um em fantasias. Mas prevaleceu a mensagem levada à Sapucaí.
Com informações do Extra
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