Cadela sente a perda da dona e emociona a todos ao velar o seu corpo durante o adeus - Baixada Viva Notícias

Cadela sente a perda da dona e emociona a todos ao velar o seu corpo durante o adeus

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Uma cadela chamada Belinha roubou a cena durante o velório da dona, Telma Maria Pereira de Andrade. Chamada de “enfermeira” pela tutora, a boxer era a parceira fiel da mulher que lutava contra um câncer. 




E durante o velório, a cadelinha emocionou a todos ao velar o corpo da amada amiga humana.

Durante toda a despedida, Belinha não saiu do lado do caixão. Demonstrando aparente tristeza, a escudeira canina olhava fixamente em direção à dona, como se esperasse que ela pudesse se levantar.

“E como um anjo ela passou a noite toda ao seu lado. Mamãe dizia que era a sua enfermeira. A Belinha, como foi batizada por Telma Maria, mostrou ser a companheira mais que fiel. 

Amor, vida, morte e ensinamentos. Alguns vão dizer que sou um idiota em postar a foto do caixão da minha mãe, mas uma imagem pode ensinar muita gente a amar os animais, e que animais não são só animais, pois eles são puramente amor”, escreveu Dionísio Neto, o filho de Telma, em suas redes sociais. 



E acompanhando seu texto ele publicou a imagem da cadela velando o corpo.

Ao G1, o filho explicou que a mãe e a cachorrinha tinham um vínculo muito forte de amizade. E enfatizou o quanto o modo de agir de Belinha durante o velório impressionou quem estava presente. 


“No velório ela ficava em pé quando as pessoas se aproximavam do caixão. Ela subia e ficava vigilante. Acho que era porque minha mãe dormia na rede. Ela ficava embaixo também durante a noite toda”, disse Dionísio, que revelou que as duas não se desgrudavam e passavam o dia todo juntas. E em todas as manhãs a mãe era acordada pela amiga de quatro patas.

Telma não resistiu a um câncer que atingiu vários de seus órgãos vitais e tinha a cadela como único alento para lidar com as dores que enfrentava: 



“Minha mãe teve uma metástase afetando pâncreas, fígado, pulmão, coluna e estava bem evoluído. Ela sofria muitas dores e a cadela funcionava como uma distração, uma terapia. Foram dias difíceis e dolorosos. Até hoje a cadela vai até no quarto e fica chorando”, comentou Dionísio.

O rapaz revelou que Belinha será sempre levada para visitar o túmulo de Telma. O fato ocorreu em Terezina, Piauí.



Fotos: Arquivo Pessoal


Fonte: G1

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