O abandono em determinados trechos da Via Light tem permitido que casais mantenham atos sexuais até mesmo durante o dia. Fotos: Davi de Castro/Jornal de Hoje
A Via Light está abandonada, principalmente no perímetro de pouco mais de um quilômetro que corta o centro de Nova Iguaçu.
Construída em 1998, com 10,8 km de extensão, a via tinha o objetivo de embelezar o centro e ligar a cidade à linha do metrô existente na Pavuna.
Porém, ao contrário de sua finalidade, a RJ-081, denominada Rodovia Carlinhos da Tinguá, conhecida popularmente como Via Light, está “enfeiando” a cidade. As pistas esburacadas, calçadas, canteiros e grades quebradas, mas servindo de motel a céu aberto, matagal e lama.
Além de ser o trecho preferido dos ladrões para atacar suas vítimas, em especial as mulheres e idosos, e roubar telefones celulares, bolsas e outros pertences, a Via Light também é perigosa para quem caminha por ela.
Escutando o depoimento de Rita, seu Edson Monteiro, 72 anos, entrou na conversa da moça e opinou:
Na roda de papo, atento ao assunto, Damião Fonseca, 40, que vende bugigangas à beira da Via, dedurou: “Tem que vê o pessoal transando embaixo das árvores aqui na Via Light”, espanta-se. “E não tem hora: é de dia e de noite, embaixo dos lençóis”, completa.
Dormitório de moradores de rua
A Via Light, porém, não serve apenas de motel a céu aberto, mas também de estacionamento de veículos à sobra das árvores.
Porém, ao contrário de sua finalidade, a RJ-081, denominada Rodovia Carlinhos da Tinguá, conhecida popularmente como Via Light, está “enfeiando” a cidade. As pistas esburacadas, calçadas, canteiros e grades quebradas, mas servindo de motel a céu aberto, matagal e lama.
Além de ser o trecho preferido dos ladrões para atacar suas vítimas, em especial as mulheres e idosos, e roubar telefones celulares, bolsas e outros pertences, a Via Light também é perigosa para quem caminha por ela.
Os buracos são muitos, principalmente nos cruzamentos, onde há passagem de pedestres. “Minha tia tropeçou, dia desses, aqui nesse cruzamento da Nilo Peçanha, por causa de um buraco enorme na calçada”, disse Rita Maria de Araújo, 25 anos.
No mesmo estado se encontram canteiros centrais das ruas Dr. Luiz Guimarães (antiga Treze de Maio) e Coronel Francisco Soares.
Escutando o depoimento de Rita, seu Edson Monteiro, 72 anos, entrou na conversa da moça e opinou:
“Olha, tem que falar com esse prefeito (Rogerio Lisboa) que os moleques estão fumando maconha e usando drogas aqui nesses canteiros da Via Light”.
Na roda de papo, atento ao assunto, Damião Fonseca, 40, que vende bugigangas à beira da Via, dedurou: “Tem que vê o pessoal transando embaixo das árvores aqui na Via Light”, espanta-se. “E não tem hora: é de dia e de noite, embaixo dos lençóis”, completa.
Dormitório de moradores de rua
A Via Light, porém, não serve apenas de motel a céu aberto, mas também de estacionamento de veículos à sobra das árvores.
Aliás, elas servem ainda de dormitório de moradores de rua, que forram o chão com papelão e estabelece moradia embaixo das árvores, onde costuma ter, inclusive, um fogãozinho improvisado com tijolos e gravetos.
Tudo isso forma um triste cenário, que tira dos moradores o orgulho de viver na cidade de Nova Iguaçu. Mal cuidados, em alguns trechos o canteiro perdeu a grama cedeu lugar para a chamada ‘terra batida’, que provoca poeira nos dias de sol e lamaçal nos dias de chuva.
Com a passagem de veículos sobre os canteiros laterais, a parte da Via Light, que seria ajardinada, se torna um lugar imundo e feio, decorando de forma negativa o centro de Nova Iguaçu.
“Trabalhadores ainda fazem capina na Via Light, mas só nos canteiros entre uma pista e outra. Fora disso, fica tudo abandonado”, arremata o comerciante Claudino Silva Leite, 47 anos.
Por Davi de Castro
Via Jornal de hoje
Por Davi de Castro
Via Jornal de hoje
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