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Prefeitura de Nova Iguaçu assume AACD

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Foto: Alziro Xavier 

Pais e responsáveis de pacientes atendidos pela Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) comemoraram o decreto publicado pela prefeitura de Nova Iguaçu que determina a retenção dos bens móveis utilizados dentro da unidade, que agora passam a ser patrimônio público. 



A medida foi tomada para proteger e garantir a continuidade no tratamento e serviços de reabilitação. Centenas de documentos, prontuários, arquivos em computadores, materiais e próteses já estavam sendo recolhidos pela AACD. 

Com isso, todo histórico dos cerca de 300 pacientes atendidos seria perdido. 



No decreto publicado em Diário Oficial nesta quarta-feira (7), fica determinado que nenhum bem material poderá ser retirado de dentro da instituição. 

Uma equipe de transição da Secretaria Municipal de Saúde está realizando o inventário dos materiais e mantendo os atendimentos dos pacientes. 



Desde o ano passado, a AACD já vinha anunciando que deixaria o município no próximo dia 22, mesmo após as inúmeras tentativas de acordo da prefeitura para manter a unidade funcionando. A partir desta data, a prefeitura de Nova Iguaçu passará oficialmente a administrar a instituição.

“Essa é uma medida emergencial para assegurar a continuidade das atividades da AACD. A partir de agora, os bens móveis compõe o patrimônio municipal. Inúmeras vezes tentamos um acordo para que a unidade não fosse fechada, sem sucesso. A transição efetiva para assumir a AACD se dará partir da data divulgada pela instituição através de uma notificação junto à prefeitura”, afirma o procurador do município, Rafael Alves.

Há três anos o filho de Amanda Santos de Pontes Barbosa faz tratamento na unidade. Com os exercícios de reabilitação, hoje Daniel de Pontes Barbosa, de 7 anos, já consegue dar os primeiros passos.

“Brinco que ele é um ex-cadeirante, pois evoluiu muito com o tratamento. Ganhamos mais uma batalha pelos nossos filhos. A decisão de saída da AACD, deixando não só meu filho, mas dezenas de crianças desassistidas é desumana e imoral. 


Nossa esperança era o poder público mudar essa história e abraçar nossa causa. Hoje estamos com o coração aliviado e gratos ao prefeito da cidade e toda sua equipe”, disse emocionada Amanda Santos de Pontes Barbosa, mãe de Daniel de Pontes Barbosa, que após três anos de reabilitação na AACD hoje consegue caminhar.





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