Rio tem primeira feira de podrões para todos os tipos e tamanhos de fome - Baixada Viva Notícias

Rio tem primeira feira de podrões para todos os tipos e tamanhos de fome

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Rio tem primeira feira de 'podrões' para todos os tipos e tamanhos de fome


Quem nunca saiu de uma balada, de uma noite estendida de trabalho ou de um jantarzinho na casa daquela amiga de dieta com uma fome de leão? Aqueles que nunca se socorreram numa barraquinha de comida de rua na madrugada ou que querem afirmar o valor de um verdadeiro "podrão", terão no fim de semana a sua chance. Nas tardes de sábado (17) e domingo (18) vai ser realizada a 1ª Feira Nacional do Podrão, no Maracanã, na Zona Norte do Rio.

Segundo os organizadores, a feira é o primeiro evento a reunir comerciantes de "comida de rua não-gourmetizada". Ou seja, os famosos "podrões" – sanduíches, salgados e outros quitutes em quantidades generosas – que não têm grife, mas que com simplicidade e capricho, enchem não só os olhos, mas, principalmente, estômagos vazios noite adentro. E a preços bem em conta.

A ideia da feira surgiu do apetite das amigas Natália Alves e Suzanne Malta, da Digital Influência, de buscar uma alternativa aos caros food trucks. E o evento ganhou o "nacional" no título por não se ter notícia de nenhuma feira semelhante no país. Mas, garantem as organizadoras, a feira de podrão é em sua essência carioca.

"Achamos o tema proposto por seguidores interessante e que tinha tudo a ver com a gente. Pesquisamos e vimos que ninguém nunca fez uma feira de 'podrões'. Aí, fomos a campo. Fomos comer em todo os lugares que conhecíamos e que nos foram indicados. Queríamos uma alternativa às feiras de food trucks. Queríamos uma coisa popular, povão mesmo. E tinha de ser diferente, gostoso e, principalmente, barato", disse Natália, que não se furta a ir aos locais mais escondidos e distantes atrás de uma boa e calórica guloseima.

E essa é a tônica da 1ª Feira Nacional de Podrão: comida farta, boa e barata. Suzanne explica que, como se trata de uma primeira iniciativa, optaram por fazer um evento de um tamanho bem modesto. Foram selecionados dez comerciantes de rua, principalmente das zonas Norte, Oeste da capital e da Baixada Fluminense. E os preços vão variar de R$ 3 a R$ 30. Mas uma segunda edição já está em gestação.

"A feira já é um sucesso antes mesmo de começar. Nossa proposta é dar vez à verdadeira comida de rua, de raiz, feita com capricho, com toque caseiro e especial, mas sem frescura. Queremos abrir o leque e valorizar o trabalho dessas pessoas que têm uma barraquinha simples, mas que fazem uma comida de qualidade e que cabe no orçamento de todo mundo", destacou Suzanne, que já teve mais de 20 mil visualizações da feira e seis mil confirmações de presença pelas redes sociais.

Com a ajuda do produtor Paulo Pereira, Natália e Suzanne vão levar para a feira lanches que podem ser verdadeiras refeições como o x-tudo de mais de dois quilos, a barca de açaí de mais de um quilo com frutas e mais de dez coberturas – podrão não tem topping, tem cobertura -, o saco de um quilo de batatas fritas com calabresa e frango à passarinho ou o pastel com recheio variado e com refil de caldo de cana.

Estarão na feira as barraquinhas de Caldo e Sopas do Márcio (Rio Comprido), Barraca da Baiana Pilar (Copacabana), Batata Frita de Marechal (Marechal Hermes), X-Tudo do Bebezão 1 (Rio das Pedras), Cachorro Quente Gigante do Bebezão 2 (Rio das Pedras), Churrasquinho do Rodrigo (Glória), Esfiha do Abdula (Botafogo), Açaí da Cátia (Rocha Miranda), Salgados da Rita (Duque de Caxias) e Pastel do Alê (Madureira). Além dos “podrões”, também haverá espaço para entreter o público, como exposição de fotos, artesanato, bijuterias e até um estande de tarô.

A 1ª Feira Nacional do Podrão acontece no Sinttel (Rua Morais e Silva, 94), no Maracanã, na Zona Norte. No sábado (17), vai das 14h às 22h, e no domingo (18), das 12h às 20h. A entrada é gratuita e o visitante só paga o que consumir. Não há estacionamento no local.



Via G1


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