O deputado Marcelo Freixo Foto: Lucas Moritz / Divulgação / Alerj
Segundo Freixo, dois deles cuidavam de sua segurança pessoal, enquanto outros dois garantiam a escolta do delegado Vinícius George, que atuou como braço direito nas investigações da CPI.
Os nomes dos PMs estão na lista de convocação dos 87 policiais que estavam emprestados para a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
Lembrando o assassinato da vereadora Marielle Franco, em que uma das linhas de investigação apura se o crime foi cometido por milicianos, o deputado afirmou que por questões óbvias , este não é o momento de ter suspensa sua segurança:
- Entrei em contato com o secretário, vou ao seu encontro daqui a pouco e tenho certeza que o bom senso vai prevalecer, porque não é possível que, diante desse momento, dessa situação , a gente tenha que parar para resolver isto.
A escolha dos policiais que seriam devolvidos teria ficado a cargo da presidência da Alerj. Freixo, no entanto, evitou acusar diretamente a Casa.
-Não me cabe questionar quem deve ou não ter segurança, mas eu adoraria viver sem seguranças, adoraria ter minha vida normal regularizada. Mas não é o caso neste momento. Me parece muito óbvio que o bom senso tem que ser restabelecido - disse Freixo, que é um dos deputados com maior número de ameaças de morte do Rio desde a CPI das Milícias.
O também deputado estadual Carlos Roberto Osório (PSDB) disse achar que Freixo tem todas as condições necessárias para que tenha mantida a sua segurança com policiais militares.
- É muito importante priorizar deputados que já tenham sofrido ameaças, que precisem realmente de proteção.
Lembrando o assassinato da vereadora Marielle Franco, em que uma das linhas de investigação apura se o crime foi cometido por milicianos, o deputado afirmou que por questões óbvias , este não é o momento de ter suspensa sua segurança:
- Entrei em contato com o secretário, vou ao seu encontro daqui a pouco e tenho certeza que o bom senso vai prevalecer, porque não é possível que, diante desse momento, dessa situação , a gente tenha que parar para resolver isto.
A escolha dos policiais que seriam devolvidos teria ficado a cargo da presidência da Alerj. Freixo, no entanto, evitou acusar diretamente a Casa.
-Não me cabe questionar quem deve ou não ter segurança, mas eu adoraria viver sem seguranças, adoraria ter minha vida normal regularizada. Mas não é o caso neste momento. Me parece muito óbvio que o bom senso tem que ser restabelecido - disse Freixo, que é um dos deputados com maior número de ameaças de morte do Rio desde a CPI das Milícias.
O também deputado estadual Carlos Roberto Osório (PSDB) disse achar que Freixo tem todas as condições necessárias para que tenha mantida a sua segurança com policiais militares.
- É muito importante priorizar deputados que já tenham sofrido ameaças, que precisem realmente de proteção.
Se algum deles teve policiais militares retirados de sua escolta é preciso que a secretaria de segurança faça uma reavaliação e os mantenha.
Sou a favor do retorno de policiais militares que estão em gabinetes que não necessitam. Eu, por exemplo, não tenho nenhum policial militar em meu gabinete porque não preciso - disse Osório.
Em 2008 Marcelo Freixo presidiu a CPI das Milícias da Assembleia Legislativa. Foi um marco na luta contra o crime organizado e sua articulação com o poder público.
Em 2008 Marcelo Freixo presidiu a CPI das Milícias da Assembleia Legislativa. Foi um marco na luta contra o crime organizado e sua articulação com o poder público.
O relatório final pediu o indiciamento de 225 políticos, policiais, agentes penitenciários, bombeiros e civis.
Na ocasião foram apresentadas 58 propostas concretas para enfrentamento das milícias, entre elas a necessidade de cortar as fontes de financiamento das quadrilhas.
Via Extra
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