Condenado por morte de funkeira da Gaiola das Popozudas tem problemas psiquiátricos, diz defesa: ´Chegou até a comer fezes no sistema´ - Baixada Viva Notícias

Condenado por morte de funkeira da Gaiola das Popozudas tem problemas psiquiátricos, diz defesa: ´Chegou até a comer fezes no sistema´

Compartilhe


A defesa de Milton Severiano Vieira, o Miltinho da Van, condenado pelo assassinato da noiva, a dançarina de funk Cícera Alves de Sena, conhecida como Amanda de Bueno, alega que o preso tem problemas psiquiátricos e pediu sua transferência para um hospital penitenciário. 

Atualmente, ele cumpre pena no presídio Milton Dias Moreira, em Japeri, na Baixada Fluminense. 


Após o pedido, a juíza Ana Paula Abreu Filgueiras, da Vara de Execuções Penais (VEP), determinou a intimação do “Subsecretário Adjunto de Tratamento Penitenciário, a fim de que adote todas as providências necessárias para resguardar a saúde do executado, devendo providenciar, se for o caso, sua transferência para unidade hospitalar penal ou da rede pública capaz de tratar a enfermidade do interno”.

— Milton começou a apresentar problemas psiquiátricos dentro da cadeia. Já foi transferido várias vezes. Chegou até a comer fezes no sistema. Ele não tem mais condições de ficar num presídio comum — diz o advogado Flávio Augusto Campos Fernandes.


Miltinho da van foi preso logo após o crime Foto: Thiago Lontra


Milton foi condenado, em outubro de 2016 a 40 anos, 10 meses e 20 dias de prisão, pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, roubo majorado de um carro que ele tentou usar na fuga do local do crime e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.

Durante o processo, a defesa de Miltinho chegou a alegar que levantar dúvidas sobre a “saúde mental do acusado”, já que ele teria apresentado episódios de surto na prisão. A Justiça, então, determinou a instauração do incidente de insanidade mental do então réu. A perícia, no entanto, determinou que o réu tinha condição de ser levado a júri popular. Em julho do ano passado, a 7ª Câmara Criminal diminuiu a pena total de Miltinho para 29 anos de prisão.


Amanda e Miltinho ficaram noivos quatro dias antes do assassinato da jovem

Dono de uma fortuna conseguida graças à exploração de linhas de vans que circulam na Baixada Fluminense, Miltinho instalou em sua mansão no bairro da Posse, em Nova Iguaçu, um circuito de câmeras para protegê-lo. E foram essas mesmas câmeras que acabaram gravando o crime.

No vídeo é possível ver Miltinho jogando a dançarina — que já participou dos grupos “Gaiola das Popozudas” e “Jaula das Gostozudas” — no chão e batendo com a cabeça dela no asfalto pelo menos 12 vezes. Em seguida, ele dá dez coronhadas na dançarina. 

É possível ver também Miltinho saindo de perto de Amanda, que fica caída no chão, e entrando na casa. Logo depois, ele sai de lá com a escopeta com a qual deu cinco tiros na cabeça da funkeira, vestindo um colete à prova de balas.

Após cometer o crime, Milton rendeu um vizinho seu, policial militar, e roubou o carro Gol cinza dele. Para intimidar o PM, o assassino deu dois tiros de escopeta para o chão e fugiu com o veículo. 

O criminoso foi capturado por agentes da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) ao capotar com o carro, logo depois, na Via Dutra. Com ele, foram apreendidas uma pistola calibre.40 e uma escopeta calibre 12. As duas armas seriam as que foram usadas para matar Amanda.

Amanda e Miltinho ficaram noivos quatro dias antes do assassinato da jovem. A briga do casal começou, segundo o delegado Fábio Cardoso, titular DHBF, após uma violenta discussão entre eles. 

O motivo para o desentendimento foram ciúmes: Miltinho havia almoçado com uma ex e a dançarina não gostou. Houve um bate-boca que evoluiu para agressã o física.




Via Extra




2 comentários:

  1. Infelizmente hj em dia pessoas se relacionam por interesse , uma jovem tão linda perdeu a vida ��

    ResponderExcluir

Pages