O condomínio onde Augusto (detalhe) morava Foto: Marcos Nunes / Agência O Globo
O filho de 11 anos do contador Augusto Cezar Silva viu o momento em que o pai foi baleado por criminosos durante uma tentativa de assalto no Méier, na Zona Norte do Rio.
O menino havia acabado de entrar no condomínio onde mora a família, acompanhado da mãe e do cachorro, quando testemunhou o pai, que estava atrás, ser seguido pelos criminosos, antes de levar três tiros, de acordo com relatos de parentes.
O contador de 38 anos chegou a ser socorrido e levado para o Hospital municipal Salgado Filho, também no Méier. Na unidade, ele passou por cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos.
A ação aconteceu na noite deste sábado, quando a família retornava em um veículo da Uber da festa de aniversário do pai de Augusto. Chegando ao condomínio, localizado na Rua Paulo Silva Araújo, o contador foi o último a desembarcar do automóvel, porque pagaria a corrida.
A ação aconteceu na noite deste sábado, quando a família retornava em um veículo da Uber da festa de aniversário do pai de Augusto. Chegando ao condomínio, localizado na Rua Paulo Silva Araújo, o contador foi o último a desembarcar do automóvel, porque pagaria a corrida.
Neste momento, quando seus parentes, já haviam entrado, ele foi seguido pelos assaltantes.
Já na parte interna , ele foi abordado pelo bandido que estava armado. Os disparos, segundo contou o cunhado da vítima Vinícius Buçard, de 33 anos, ocorreram após a vítima ser rendida. Apesar de estar um pouco afastado, o filho de Augusto viu toda a cena.
— Ele foi baleado na frente do filho. De onde o menino estava, ele viu tudo. Três tiros acertaram o meu cunhado. Além disso, cinco cápsulas foram encontradas no chão. (Augusto) era uma pessoa muito querida por todos — lamentou Buçard.
O cunhado da vítima disse ainda que Augusto já havia sido assaltado outras vezes na região:
— Ele já havia sido vítima de assaltos inúmeras vezes. Uma das ocasiões, inclusive, aconteceu na porta da casa dele. Aquela rua onde ele está muito perigosa — reclamou.
Augusto é descrito por parentes como "divertido, apesar da timidez". Era um apaixonado por esportes: jogava futebol, praticava surfe e andava de skate. Além disso, recentemente, havia começado aulas de jiu-jitsu.
Segundo informações do 3° BPM (Méier), policiais militares da unidade foram acionados para o local do crime . Lá, os policiais foram informados que um morador sofreu uma tentativa de roubo e foi ferido por três disparos de arma de fogo. Os criminosos fugiram.
Já na parte interna , ele foi abordado pelo bandido que estava armado. Os disparos, segundo contou o cunhado da vítima Vinícius Buçard, de 33 anos, ocorreram após a vítima ser rendida. Apesar de estar um pouco afastado, o filho de Augusto viu toda a cena.
— Ele foi baleado na frente do filho. De onde o menino estava, ele viu tudo. Três tiros acertaram o meu cunhado. Além disso, cinco cápsulas foram encontradas no chão. (Augusto) era uma pessoa muito querida por todos — lamentou Buçard.
Augusto foi baleado dentro do condomínio em que morava com a família Foto: Reprodução/Facebook
O cunhado da vítima disse ainda que Augusto já havia sido assaltado outras vezes na região:
— Ele já havia sido vítima de assaltos inúmeras vezes. Uma das ocasiões, inclusive, aconteceu na porta da casa dele. Aquela rua onde ele está muito perigosa — reclamou.
Augusto é descrito por parentes como "divertido, apesar da timidez". Era um apaixonado por esportes: jogava futebol, praticava surfe e andava de skate. Além disso, recentemente, havia começado aulas de jiu-jitsu.
Segundo informações do 3° BPM (Méier), policiais militares da unidade foram acionados para o local do crime . Lá, os policiais foram informados que um morador sofreu uma tentativa de roubo e foi ferido por três disparos de arma de fogo. Os criminosos fugiram.
A vítima foi socorrida ao Hospital Municipal Salgado Filho e caso foi encaminhado para a 26ª DP (Todos os Santos), antes de a Delegacia de Homicídios da Capital (DH) assumir as investigações.
A Polícia Civil confirmou que uma perícia foi feita no local onde o contador foi assassinado. Ainda segundo a polícia, agentes da Divisão de Homicídios (DH) estão analisando as imagens das câmeras de segurança para tentar de identificar os autores do crime.
Rotina de assaltos
De acordo com moradores, assaltos acontecem com frequência na Rua Paula Silva Araújo.
— Há sempre assaltos aqui. Há uns três meses, foram quatro roubos que ocorreram numa só semana. A gente tem que contar com a sorte para não ser roubado — disse um morador, que pediu para não ser identificado.
Um taxista, de 61 anos, também confirmou a rotina de roubos.
— Assaltos acontecem aqui toda hora. Eu conhecia o Augusto, inclusive a última vez que ele foi jogar futebol, foi eu quem o levou de táxi — disse.
As denúncias de assaltos e arrastões feitos com carros no Grande Méier têm se espalhado pelas redes sociais.
"Estamos completamente abandonados, e não vejo mais solução para nossa segurança aqui nos nossos bairros. Sou moradora há anos, e agora virou um caos, temos medo de sair de casa a qualquer hora do dia, infelizmente”, desabafou uma moradora na internet.
A Polícia Civil confirmou que uma perícia foi feita no local onde o contador foi assassinado. Ainda segundo a polícia, agentes da Divisão de Homicídios (DH) estão analisando as imagens das câmeras de segurança para tentar de identificar os autores do crime.
Rotina de assaltos
De acordo com moradores, assaltos acontecem com frequência na Rua Paula Silva Araújo.
— Há sempre assaltos aqui. Há uns três meses, foram quatro roubos que ocorreram numa só semana. A gente tem que contar com a sorte para não ser roubado — disse um morador, que pediu para não ser identificado.
Um taxista, de 61 anos, também confirmou a rotina de roubos.
— Assaltos acontecem aqui toda hora. Eu conhecia o Augusto, inclusive a última vez que ele foi jogar futebol, foi eu quem o levou de táxi — disse.
As denúncias de assaltos e arrastões feitos com carros no Grande Méier têm se espalhado pelas redes sociais.
"Estamos completamente abandonados, e não vejo mais solução para nossa segurança aqui nos nossos bairros. Sou moradora há anos, e agora virou um caos, temos medo de sair de casa a qualquer hora do dia, infelizmente”, desabafou uma moradora na internet.
No dia 15 de maio, um assalto a um motociclista foi filmado por uma câmera no capacete da vítima, que foi baleada pelos criminosos na Avenida Marechal Rondon. O caso teve grande repercussão
Via Extra
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