Grevistas param onibus que circulavam, fazem motoristas e passageiros descerem e fecham parcialmente a Avenida Brasil, na altura de Manguinhos Foto: Marcos de Paula / Agência O Globo
Depois de discutir a continuidade da greve em assembleia que durou pouco mais de uma hora, os rodoviários optaram por uma trégua de 24 horas.
Nesta terça, ele farão nova reunião para discutir mais uma vez a oferta de 7% de aumento salarial. Os trabalhadores, no entanto, não abrem mão do fim do da dupla função.
Eles cobram do prefeito Marcelo Crivella que regulamente a lei que prevê a volta dos cobradores nos ônibus com roleta.
Nesta segunda-feira, cerca de 11 mil rodoviários - de 23 mil que atuam no município - cruzaram os braços. Ao todo, seis empresas tiveram as atividades interrompidas.
Nesta segunda-feira, cerca de 11 mil rodoviários - de 23 mil que atuam no município - cruzaram os braços. Ao todo, seis empresas tiveram as atividades interrompidas.
As empresas que atendem bairros das Zonas Norte e Peste foram as que mais aderiram à paralisação.
Dificuldade na volta para casa
Muitos passageiros encontraram dificuldades para voltar para a casa. Para alguns bairros, principalmente da Zona Norte, a situação é ainda pior.
Dificuldade na volta para casa
Muitos passageiros encontraram dificuldades para voltar para a casa. Para alguns bairros, principalmente da Zona Norte, a situação é ainda pior.
Outros, para outros bairros como o Cosme Velho, por exemplo, havia mais regularidade nos horários. A greve começou ainda de madrugada:
— Simplesmente não tem (ônibus para a Ilha do Governador) - disse um passageiro apressado, já a caminho das barcas - Desisti, o jeito é tentar outro meio.
Também moradora da Ilha do Governador, a carioca Nádia Figueiredo disse que estava tentando chegar em casa há pelo menos três horas:
— Vim de Copacabana até a Central e tinha ônibus, mas daqui para a Ilha não tem. Estou procurando algum amigo que possa vir me buscar. Se não vier, vou ter que gastar com Uber mesmo - lamentou.
Na Central do Brasil, o ponto estava menos cheio que o normal. A prefeitura recomendou que a população desse preferência a trens, metrô, barcas ou VLT para realizar seus deslocamentos nesta segunda. A empregada doméstica Maria Araújo contou que o ônibus para Parada de Lucas, que costuma demorar em dias normais, hoje foi pior:
— Vim de trem porque não podia me atrasar, mas arrisquei pegar ônibus para voltar. Já me arrependi. Cheguei por volta de 17h30m, já são 18h20m e até agora nada - disse, bocejando.
Profissionais de cinco empresas - Ideal, Paranapuan, Real, Redentor e Três Amigos, que atendem as zonas Norte, Sul e Oeste - aderiram à paralisação desta segunda.
— Simplesmente não tem (ônibus para a Ilha do Governador) - disse um passageiro apressado, já a caminho das barcas - Desisti, o jeito é tentar outro meio.
Também moradora da Ilha do Governador, a carioca Nádia Figueiredo disse que estava tentando chegar em casa há pelo menos três horas:
— Vim de Copacabana até a Central e tinha ônibus, mas daqui para a Ilha não tem. Estou procurando algum amigo que possa vir me buscar. Se não vier, vou ter que gastar com Uber mesmo - lamentou.
Na Central do Brasil, o ponto estava menos cheio que o normal. A prefeitura recomendou que a população desse preferência a trens, metrô, barcas ou VLT para realizar seus deslocamentos nesta segunda. A empregada doméstica Maria Araújo contou que o ônibus para Parada de Lucas, que costuma demorar em dias normais, hoje foi pior:
— Vim de trem porque não podia me atrasar, mas arrisquei pegar ônibus para voltar. Já me arrependi. Cheguei por volta de 17h30m, já são 18h20m e até agora nada - disse, bocejando.
Profissionais de cinco empresas - Ideal, Paranapuan, Real, Redentor e Três Amigos, que atendem as zonas Norte, Sul e Oeste - aderiram à paralisação desta segunda.
Cerca de 200 motoristas e cobradores estão reunidos na sede do Sindicato dos Motoristas e Cobradores do Rio de Janeiro (Sintraturb Rio), no Centro, para discutir a proposta apresentada pela prefeitura e pelo Rio Ônibus. De acordo com o sindicado, foi proposto um reajuste de 7% no salário e 50% na cesta básica, que passaria de R$ 200, para R$ 300.
Via Extra
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