Diretora da UPA de Comendador Soares é exonerada após ser flagrada fazendo a unha na hora do expediente - Baixada Viva Notícias

Diretora da UPA de Comendador Soares é exonerada após ser flagrada fazendo a unha na hora do expediente

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Diretora de UPA faz a unha durante expediente enquanto pacientes esperam horas por socorro


Vídeo que circula em redes sociais mostra a diretora de uma Unidade de Pronto-Atendimento da Baixada Fluminense fazendo as unhas com uma manicure em pleno horário de expediente. 

O flagrante, feito por pacientes, foi na UPA de Comendador Soares, em Nova Iguaçu. A diretora Ana Paula Latini, que não é médica, foi exonerada.

Quem frequenta a UPA reclama de falta de atendimento. O marido de uma paciente conta que procurou o ortopedista, mas, ao chegar, disseram que o especialista tinha ido almoçar e que só retornaria duas horas depois.

Nesta terça-feira (25), pela manhã, havia quatro médicos na UPA. Uma mãe que acompanhava a filha com problemas de vesícula e um pai com o filho de 8 anos passando mal passaram pela triagem e meia hora depois aguardavam atendimento.

Através de nota, a assessoria da Prefeitura de Nova Iguaçu disse que a diretora foi exonerada na segunda-feira (24) e que lamenta o ocorrido.

Sobre a falta de atendimento, a assessoria disse que quatro médicos pediram demissão recentemente, mas que já está providenciando a reposição.

Problemas em UPAs são recorrentes

Pacientes que buscaram atendimento no último fim de semana nas unidades de Pronto Atendimento (UPA) de Madureira, Costa Barros e Vila Kennedy, nas zonas Norte e Oeste do Rio, voltaram para casa sem sequer passar pela triagem. O atendimento foi prejudicado porque os funcionários estão sem receber os salários.

A Secretaria Municipal de Saúde disse que as OSs foram notificadas e que a restrição de serviços não está autorizada. E declarou que está trabalhando com a Secretaria de Fazenda para regularizar os repasses.

Em julho, na UPA do Engenho de Dentro, da Zona Norte do Rio, médicos tinham de escolher que pacientes atender, por conta de superlotação e falta de insumos e medicamentos. 



E os funcionários estavam com salários atrasados. Na época, o secretário da Casa Civil, Paulo Messina, disse que haveria um corte na atenção básica.


Via G1

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