Temperaturas baixas e ar seco formam o ambiente perfeito para um sintoma que acomete e incomoda profundamente muitas pessoas: nariz entupido.
E, ao primeiro sinal, é comum que elas recorram ao uso de descongestionantes nasais para desobstruir as narinas e facilitar a passagem do ar.
Apesar de ser um medicamento popularizado, seu uso contínuo e demasiado pode ser altamente prejudicial à saúde. Isso porque é possível que o paciente desenvolva vício em Sorine, Neosoro e produtos similares, expondo o organismo a quantidades excessivas da substância e correndo o risco de sofrer complicações que, em casos graves, podem até levar à morte.
Por isso, este tipo de remédio – que é vendido sem prescrição – deve ser sempre usado sob supervisão médica e com prazo determinado. A seguir, entenda os riscos e cuidados ao utilizá-lo.
VÍCIO EM NEOSORO: É POSSÍVEL?
De acordo com o Centro de Assistência Toxicológica (Ceatox) do Hospital das Clínicas da cidade de São Paulo, os desdobramentos da utilização indiscriminada de descongestionantes nasais ocupam o terceiro lugar na lista de problemas causados por efeitos colaterais e uso incorreto de remédios, perdendo apenas para os decorrentes de anti-inflamatórios e analgésicos.
E a dependência pode ocorrer com qualquer marca do produto, não só as mais conhecidas. “É possível torna-se dependente do uso de todos os descongestionantes, sem exceção”, explica Arnaldo Tamiso, otorrinolaringologista do Hospital Paulista.
O vício em descongestionantes nasais deve-se ao efeito imediato que o medicamento tem sobre o corpo humano. “Ao pingar o produto no nariz, em cinco minutos o paciente está respirando bem. E todo mundo procura respirar muito bem. É uma luta da classe médica para haver a necessidade de prescrição para a venda do remédio nas farmácias”, diz o especialista.
COMO DESCONGESTIONANTE NASAL AGE NO ORGANISMO?
A congestão nasal, ou o popular nariz entupido, nada mais é do que uma reação do organismo a condições inflamatórias, infecciosas e até anatômicas, como desvio do septo e presença de pólipo, nas narinas.
Quando um agente irrita a região, vasos sanguíneos se dilatam, o volume de sangue aumenta e os cornetos incham – obstruindo a passagem de ar.
Os descongestionantes nasais provocam a sensação de alívio às narinas por conterem substâncias vasoconstritoras, como nafazolina, fenoxazolina, oximetatazolina, fenilefrina e pseudoefredina em sua composição.
Consequentemente, os vasos do nariz se contraem após a aplicação do produto, o fluxo de sangue diminui, o edema da mucosa reduz, a produção de muco baixa e a pessoa tende a respirar melhor.
“Além disso, ele ainda ajuda a diminuir a carne esponjosa de tamanho. É um medicamento muito potente”, afirma o médico.
PERIGOS DO USO EXCESSIVO
A chamada rinite medicamentosa é um dos possíveis efeitos da aplicação excessiva de descongestionantes nasais. Esta categoria de rinite é um efeito rebote do uso do medicamento, isto é, acaba potencializando a irritação no nariz.
Depois de algum tempo de uso, o efeito do produto tende a diminuir no corpo, e o nariz volta a ficar entupindo, o que obriga que a pessoa tenha que diminuir o intervalo das aplicações do descongestionante nas narinas. “O nariz passa a funcionar só com o medicamento, podendo evoluir para um quadro que é revertido apenas com cirurgia”, alerta Tamiso.
Outros efeitos do descongestionante no organismo são a taquicardíaca e hipertensão. Em casos mais graves, existe até o risco de morte causada pela arritmia cardíaca e pelos picos de pressão arterial.
Justamente por este risco, o descongestionante nasal é contraindicado para pessoas hipertensas e com histórico de problemas no coração.
COMO CURAR O VÍCIO?
Apesar dos riscos, o médico avisa que os efeitos do uso excessivo de descongestionantes nasais podem ser revertidos, assim como a dependência do medicamento. Mas como se livrar do vicio de descongestionante nasal?
“O corpo consegue eliminar o descongestionante se o uso do medicamento não for extenso [o limite são 5 dias de aplicação]. Se for muito longo, os problemas podem se tornar crônicos. Dificilmente o paciente consegue deixar de usar a medicação sem realizar um tratamento junto ao otorrinolaringologista. Mas, uma dica para livrar-se da dependência é diluir o descongestionante em soro fisiológico, gradativamente, até a total eliminação da droga.”
ALTERNATIVA AO NEOSORO E SIMILARES
O otorrinolaringologista avisa que a melhor alternativa para cada paciente depende do tipo de obstrução que a pessoa carrega consigo.
Se for crônica, causada por desvios e lesões no septo, por exemplo, o médico recomenda avaliação clínica, laboratorial e, em seguida, cirurgia.
Para casos de obstrução nasais pontuais, como resfriados e sinusites agudas, o soro fisiológico aparece como solução para o problema. “Ele ajuda muito porque hidrata o nariz.”
Apesar de ser um medicamento popularizado, seu uso contínuo e demasiado pode ser altamente prejudicial à saúde. Isso porque é possível que o paciente desenvolva vício em Sorine, Neosoro e produtos similares, expondo o organismo a quantidades excessivas da substância e correndo o risco de sofrer complicações que, em casos graves, podem até levar à morte.
Por isso, este tipo de remédio – que é vendido sem prescrição – deve ser sempre usado sob supervisão médica e com prazo determinado. A seguir, entenda os riscos e cuidados ao utilizá-lo.
VÍCIO EM NEOSORO: É POSSÍVEL?
De acordo com o Centro de Assistência Toxicológica (Ceatox) do Hospital das Clínicas da cidade de São Paulo, os desdobramentos da utilização indiscriminada de descongestionantes nasais ocupam o terceiro lugar na lista de problemas causados por efeitos colaterais e uso incorreto de remédios, perdendo apenas para os decorrentes de anti-inflamatórios e analgésicos.
E a dependência pode ocorrer com qualquer marca do produto, não só as mais conhecidas. “É possível torna-se dependente do uso de todos os descongestionantes, sem exceção”, explica Arnaldo Tamiso, otorrinolaringologista do Hospital Paulista.
O vício em descongestionantes nasais deve-se ao efeito imediato que o medicamento tem sobre o corpo humano. “Ao pingar o produto no nariz, em cinco minutos o paciente está respirando bem. E todo mundo procura respirar muito bem. É uma luta da classe médica para haver a necessidade de prescrição para a venda do remédio nas farmácias”, diz o especialista.
COMO DESCONGESTIONANTE NASAL AGE NO ORGANISMO?
A congestão nasal, ou o popular nariz entupido, nada mais é do que uma reação do organismo a condições inflamatórias, infecciosas e até anatômicas, como desvio do septo e presença de pólipo, nas narinas.
Quando um agente irrita a região, vasos sanguíneos se dilatam, o volume de sangue aumenta e os cornetos incham – obstruindo a passagem de ar.
Os descongestionantes nasais provocam a sensação de alívio às narinas por conterem substâncias vasoconstritoras, como nafazolina, fenoxazolina, oximetatazolina, fenilefrina e pseudoefredina em sua composição.
Consequentemente, os vasos do nariz se contraem após a aplicação do produto, o fluxo de sangue diminui, o edema da mucosa reduz, a produção de muco baixa e a pessoa tende a respirar melhor.
“Além disso, ele ainda ajuda a diminuir a carne esponjosa de tamanho. É um medicamento muito potente”, afirma o médico.
PERIGOS DO USO EXCESSIVO
A chamada rinite medicamentosa é um dos possíveis efeitos da aplicação excessiva de descongestionantes nasais. Esta categoria de rinite é um efeito rebote do uso do medicamento, isto é, acaba potencializando a irritação no nariz.
Depois de algum tempo de uso, o efeito do produto tende a diminuir no corpo, e o nariz volta a ficar entupindo, o que obriga que a pessoa tenha que diminuir o intervalo das aplicações do descongestionante nas narinas. “O nariz passa a funcionar só com o medicamento, podendo evoluir para um quadro que é revertido apenas com cirurgia”, alerta Tamiso.
Outros efeitos do descongestionante no organismo são a taquicardíaca e hipertensão. Em casos mais graves, existe até o risco de morte causada pela arritmia cardíaca e pelos picos de pressão arterial.
Justamente por este risco, o descongestionante nasal é contraindicado para pessoas hipertensas e com histórico de problemas no coração.
COMO CURAR O VÍCIO?
Apesar dos riscos, o médico avisa que os efeitos do uso excessivo de descongestionantes nasais podem ser revertidos, assim como a dependência do medicamento. Mas como se livrar do vicio de descongestionante nasal?
“O corpo consegue eliminar o descongestionante se o uso do medicamento não for extenso [o limite são 5 dias de aplicação]. Se for muito longo, os problemas podem se tornar crônicos. Dificilmente o paciente consegue deixar de usar a medicação sem realizar um tratamento junto ao otorrinolaringologista. Mas, uma dica para livrar-se da dependência é diluir o descongestionante em soro fisiológico, gradativamente, até a total eliminação da droga.”
ALTERNATIVA AO NEOSORO E SIMILARES
O otorrinolaringologista avisa que a melhor alternativa para cada paciente depende do tipo de obstrução que a pessoa carrega consigo.
Se for crônica, causada por desvios e lesões no septo, por exemplo, o médico recomenda avaliação clínica, laboratorial e, em seguida, cirurgia.
Para casos de obstrução nasais pontuais, como resfriados e sinusites agudas, o soro fisiológico aparece como solução para o problema. “Ele ajuda muito porque hidrata o nariz.”
Via Hospital Paulista
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