Não há registros de feridos nesta ocorrência. Foto: Redes sociais.
Acidente é o segundo do ano envolvendo colisão de composições da companhia
Após a colisão de um trem da SuperVia, um trecho do sistema está suspenso nesta quinta-feira, 28 de março de 2019, em Saracuruna, bairro do município de Duque de Caxias, no estado do Rio de Janeiro.
De acordo com a SuperVia, o acidente aconteceu às 9h20 e afetou o sistema de energia. Não há registros de feridos nesta ocorrência.
O trem descarrilou e bateu em um poste da própria estação, também segundo a concessionária.
Em nota, a SuperVia informou que os passageiros podem solicitar o vale-restituição ou Siga Viagem na estação para embarcar em outro modal de transporte.
Por meio das redes sociais, a concessionária informou diversos trechos em que a circulação ficou suspensa.
“Devido a uma ocorrência com um trem em Saracuruna, o ramal está operando da seguinte forma: Gramacho-Central do Brasil = circulação normal Gramacho-Saracuruna = circulação suspensa Saracuruna-Guapimirim = circulação Suspensa Saracuruna-Vila Inhomirim = circulação suspensa”, informou a concessionária.
TREM QUE MATOU MAQUINISTA AVANÇOU SINAL VERMELHO
Como noticiado pelo Diário do Transporte, dois trens se chocaram em fevereiro na Estação São Cristóvão, zona Norte do Rio de Janeiro. Com o impacto, uma das composições descarrilou e o acidente resultou na morte de um maquinista.
Após uma investigação realizada pela Agetransp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes), foi emitido um laudo mostrando que o trem que colidiu com outra composição avançou um semáforo vermelho momentos antes do acidente.
Ainda segundo o documento, o avanço teria acontecido em um trecho a aproximadamente 100 metros de distância da estação.
A SuperVia, concessionária que administra o sistema ferroviário na região metropolitana do Rio de Janeiro, informou que o acidente, na ocasião, ocorreu às 06h55, e envolveu uma composição do ramal de Deodoro e outra de serviço.
Bombeiros foram chamados para atender o maquinista de uma das composições, que ficou preso entre as ferragens por conta do violento choque entre as composições.
Após sete horas de resgate, o maquinista não resistiu e morreu. Ele chegou a ser retirado as ferragens, mas já inconsciente. Os socorristas tentaram reanimá-lo com massagem cardíaca, mas sem sucesso.
Jessica Marques para o Diário do Transporte
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