Alteração na lei proposta pelo Senado obriga presos a trabalharem e pagarem seus próprios gastos - Baixada Viva Notícias

Alteração na lei proposta pelo Senado obriga presos a trabalharem e pagarem seus próprios gastos

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Uma alteração na Lei está proposta no Senado Federal e avançou. Agora a mudança será analisada pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).

Trata-se de uma alteração na Lei de Execução Penal (LEP), no artigo 39, VIII, em que atualmente não coloca como obrigatório o preso fazer o ressarcimento ao Estado por conta de seus gastos dentro dos presídios.



O Partido Social Liberal (PSL), do qual o presidente Jair Messias Bolsonaro pertence, é o criador da proposta de alteração na Lei, e caso isso aconteça, os presos serão obrigados a ressarcir o Estado. Contudo, se não tiverem recursos próprios para custearem os gastos, terão que trabalhar.

Caso o sujeito que estiver preso tenha condições econômicas, poderá optar por não trabalhar e pagar do seu próprio dinheiro conquistado fora do crime. Porém, ainda há mais alterações que estão na mudança da Lei. 



A proposta também coloca que os presos terão que pagar, além de suas despesas dentro do presídio, a indenização aos possíveis danos causados pelo crime, desde que estes tenham sido determinados judicialmente, como também a assistência às suas famílias.

Vale ressaltar que hoje, no Brasil, muitas famílias, cujo perdem o pilar financeiro, podem pedir um auxílio ao Estado. No entanto, os próprios presos pagariam por isto com a proposta de alteração na Lei.



A proposta tem amplo apoio popular, pois conta com uma matéria no site do Senado e 45,884 pessoas votaram a favor do projeto, sendo que somente 1,426 votaram contra. Portanto, senadores aproveitam deste fato para apoiar uma medida popular.




2 comentários:

  1. Além de trabalhar e custear sua estadia tinha que pagar os pertences das suas vítimas,e em caso de homicídio sustentar os filhos das vitivít

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  2. Proposta um tanto quanto inconstitucional, visto que conflita com artigo 5° da CRFB, onde não autoriza trabalhos forçados.
    Sendo assim possível, somente com proposta de nova constituição sancionada.

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