A mulher que acusa o jogador Neymar de estupro concedeu entrevista ao jornalista Roberto Cabrini, do SBT, nesta quarta-feira. Parte dessa conversa foi exibida pelas redes sociais da emissora e também no "Jornal do SBT", sendo que a íntegra estará no programa "Conexão Repórter" da próxima segunda-feira (10).
Na conversa, Najila Trindade admitiu que foi vítima de estupro por parte de Neymar. "Fui vítima de estupro. Agressão, juntamente com estupro".
A moça disse ainda que o jogador pagou a passagem de avião e as despesas do hotel na capital francesa:
"Conversei com ele como uma pessoa comum, era um intuito sexual, um desejo meu. Ficou até claro para ele isso. Ele perguntou quando eu poderia ir e eu disse que não poderia por questões financeiras e trabalho. E ele disse que poderia resolver isso".
Najila detalhou como foram as agressões sofridas no quarto e contou qual foi o motivo principal da briga.
"Eu perguntei: Você trouxe preservativo? Ele disse que não. Então eu falei que não iria acontecer nada ali naquele momento. Aí ele me virou de costas e começou o ato, eu pedi para ele parar e ele continuou batendo na minha bunda, violentamente".
O caso Neymar
Na última sexta (31), Najila Trindade registrou um Boletim de Ocorrência na 6ª Delegacia de Defesa da Mulher, em São Paulo, acusando o atacante Neymar por estupro no mês de maio, em Paris.
No B.O., a mulher afirma que conheceu o jogador pelo Instagram e foi convidada para viajar até a França, com tudo pago pelo atleta do PSG. No dia 15 do mês passado, Neymar teria chegado embriagado ao hotel e, segundo a mulher, ele ficou agressivo e praticou relações sexuais sem consentimento.
A denúncia foi noticiada no dia seguinte, 1º de junho. Logo depois, o pai de Neymar apareceu no programa ‘Brasil Urgente’, da Band, e tentou descreditar a versão da mulher.
Na noite do dia 1º, Neymar postou um vídeo em sua conta do Instagram se defendendo das acusações e mostrando a conversa que teve com a mulher, incluindo fotos íntimas enviadas por ela. Por conta disso, ele será investigado por crime vitual.
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