Uma jovem relatou em um post do Facebook um episódio em que foi vítima de assédio em um ônibus no Rio de Janeiro. A publicação viralizou nas redes sociais.
Thaíza Paula descreve o momento de pânico que vivenciou na última quinta-feira (13) e a ajuda recebida de uma mulher desconhecida.
A moça trabalha como auxiliar de saúde bucal e confessa que jamais imaginou que passaria por tal situação. “Já tinha lido muitos casos, mas os colocava como uma realidade distante,” conta.
Durante o trajeto de ônibus até o trabalho, ela relata que um homem sentou-se ao seu lado e não parava de olhar para ela, estando inquieto a viagem toda.
Angustiada e apreensiva, Thaíza conta que estava com medo demais para reagir, e que por um momento pensou que com tantas pessoas por perto, o homem não poderia fazer nada com ela.
“Eu não parava de pensar e, por mais que eu achasse que não tinha essa possibilidade, ele não parava de me olhar e de ficar inquieto observando quem estava a nossa volta”, completa.
Foi aí que uma passageira lhe cutucou e entregou um bilhete. “Eu estava assentada na frente e ela atrás, então ela percebeu que ele estava inquieto e ao mesmo tempo eu estava sem reação. Foi quando ela me cutucou e me entregou o bilhete. Eu tentei ler escondido mas ele ficava toda hora tentando ver o que era.”
O bilhete, escrito improvisadamente na folha da agenda da mulher, dizia: “Moça, mexa na sua orelha direita, se esse cara ao seu lado estiver te incomodando. Meu nome é Camila, pode fingir que me conhece”.
Depois de lê-lo, Thaíza começou a conversar com a aliada e sentou ao seu lado. “Logo o homem ficou sem entender o que estava acontecendo e desceu no próximo ponto.”
A jovem conta que jamais imaginou que seu relato repercutiria tanto nas redes sociais. Ela espera poder reproduzir a atitude da parceira, se necessário:
“Eu postei o caso, mas não imaginava tamanha repercussão. Fico feliz, pois são muitas apoiadoras parabenizando a atitude da Camila. Depois do que aconteceu comigo, ficarei mais atenta com outras mulheres para poder ajudar também”.
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