Passageiros reclamam de demora e superlotação em Queimados - Reprodução / Internet
Assim como nesta segunda-feira, quem teve que pegar trem da SuperVia na manhã desta terça voltou a enfrentar problemas em diversos ramais da companhia.
Na estação de Queimados um tumulto generalizado se formou, conforme imagens.
Desde ontem, 40 trens chineses estão fora de circulação por causa de problemas em suas caixas de tração das composições. O número representa 20% do total da frota da concessionária.
De acordo com a SuperVia, nesta manhã os intervalos estão irregulares nos ramais Japeri, Santa Cruz e Deodoro e do trecho Gramacho-Saracuruna. A companhia avisa que algumas viagens do ramal Deodoro podem ser realizadas com composições de quatro carros ao invés de oito.
Por causa disso, os passageiros voltaram a reclamar da superlotação e da demora para a chegada dos trens nas estações.
"Está um verdadeiro caos no ramal de Santa Cruz. Estou em um trem superlotado e sem ar condicionado. Descaso total", uma passageira reclamou, pelas redes sociais.
"Resolve esse problema da falta dos trens com urgência. As pessoas estão passando mal com a quantidade de gente amassada dentro. Um calor absurdo. Impossível. Desumano", outra reclamou.
"Se tem menos trens e com isso os intervalos estão maiores, por que todo esse tempo parando em sinais e nas estações aguardando liberação do tráfego? Qual o real problema que essa empresa está passando?", uma terceira questionou.
Os 40 trens que estão fora de circulação representam 20% da frota da SuperVia, que é de cerca de 170 composições. Desde esta segunda, apenas 133 estão em operação para transportar 420 mil pessoas por dia.
A companhia informou que os trens quem foram levados para manutenção foram fabricados pelo consórcio chinês CRRC, com peças da empresa alemã Voith. Eles foram comprados pelo governo do estado e entregues à concessionária entre os 2014 e 2016.
"A empresa lamenta os transtornos e reforça que está mobilizada para adequar a operação da melhor forma, buscando impactar o mínimo possível a rotina dos passageiros.
A concessionária espera uma solução rápida pelo fornecedor chinês, que permita que o serviço seja normalizado brevemente", a empresa disse, sem informar um prazo para que os 40 trens voltem a operar.
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