Guardas municipais atuando no Centro do Rio — Foto: Alba Valéria Mendonça/ G1
Uma assembleia na manhã desta quinta-feira (20) com cerca de 100 guardas municipais do Rio de Janeiro decidiu entrar em greve a partir do sábado (22) até a terça-feira (25) de carnaval.
Eles se reuniram em frente à sede da corporação, em São Cristóvão, Zona Norte do Rio.
Em nota, a corporação diz que o grupo não representa os profissionais da Guarda e que não haverá greve.
Também em nota divulgada no fim da tarde, o Sindicato dos Servidores Públicos do Município Rio informou que é a "única entidade sindical, que representa os servidores públicos do município, em especial os guardas municipais."
O Sisep diz que a entidade associativa, responsável pela assembleia nesta quinta, não tem legitimidade para deflagrar "greve" da categoria. Veja íntegras das notas no final da reportagem.
Segundo a Associação Frente Manifestante, o movimento grevista será feito, inicialmente, por meio de doação de sangue em massa da categoria, no Hemorio, e será mantido o percentual constitucional de 30% do efetivo trabalhando.
As principais reivindicações dos agentes são o cumprimento das promoções previstas nas leis de plano de carreira da GM-Rio, o reajuste do ticket-alimentação e a convocação de cerca de 1,5 mil concursados de 2012.
O que diz o comando da Guarda Municipal
Em nota, o comando da Guarda Municipal diz que não haverá greve de seus servidores e informa que o movimento Frente Manifestamente, que decretou a greve, não é uma entidade sindical e não representa a maioria do efetivo.
Ainda na nota, a entidade afirmou que "não mede esforços para atender aos pleitos da categoria e informa que alguns deles, como a regulamentação das escalas de trabalho, a reestruturação do regime de cotas extras, a implantação do programa Minha Casa, Meu Guarda, e o reajuste salarial do funcionalismo em 8,17%, já foram implementados."
Na nota, a corporação lembra que os guardas municipais "sabem da importância das ações da instituição nas ruas durante o período de carnaval no Rio, um dos momentos em que a cidade mais precisa dos agentes."
A Guarda diz ainda que o diálogo está aberto e em respeito ao cidadão carioca e ao turista "confia nos servidores".
Via G1
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