A Secretaria Estadual de Saúde informou, na tarde desta quinta-feira (5), que está confirmado o primeiro caso de novo coronavírus no estado do Rio.
É o oitavo caso confirmado do Brasil – 6 em São Paulo e 1 no Espírito Santo, além do caso no Rio.
As informações foram confirmadas pelo Ministério da Saúde.
A mulher de 27 anos esteve na Itália entre 9 e 23 de fevereiro e procurou uma unidade de saúde na cidade onde mora, Barra Mansa, no Sul do Rio, em 1º de março.
O resultado foi confirmado pela Fiocruz, que valida os casos de todo o país.
A paciente está em isolamento domiciliar, onde ficará até o dia 20. O marido dela e outros parentes são monitorados pela Secretaria Municipal de Saúde do município.
As pessoas que estavam próximo a ela no avião foram identificadas e também serão monitoradas.
"É um caso importado. Ela segue bem. É uma forma branda", disse o secretário estadual de Saúde, Edmar Santos. "Quero ratificar para a população que todos podem ficar absolutamente tranquilos."
79 casos suspeitos
O número de casos suspeitos de coronavírus nesta quinta-feira (5) é de 79 no Rio.
Desde o início da análise até quarta, outros 58 casos suspeitos foram descartados.
"No Rio de Janeiro não temos nenhuma notificação de transmissão no território. Temos o primeiro caso no Rio, mas sem transmissão sustentada no território. Não há motivo pra pânico", afirmou Santos.
Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde até a tarde desta quinta, 636 suspeitos são monitorados e outros 378 casos já foram descartados por exame laboratorial.
Mais cedo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) disse ao G1 que considera que todos os casos assintomáticos de coronavírus devem ser classificados como confirmados.
"Toda pessoa com teste positivo para Covid-19 é considerado como um caso de Covid-19", disse em nota.
Na China, país epicentro da doença, casos assintomáticos de coronavírus também não entram na classificação de casos confirmados.
Em 20 de fevereiro, a revista Nature publicou um artigo em que cientistas questionam a medida chinesa.
O epidemiologista chefe do Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças de Pequim, Wu Zunyou, afirmou à revista que “sempre exigiu que casos positivos não fossem contados como casos confirmados.”
Segundo ele, “em vez disso, aqueles que são positivos são isolados por 14 dias e monitorados pelas autoridades de saúde.
Se eles desenvolverem sintomas nesse período, serão classificados como um caso confirmado.”
Via G1
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