Enquanto parte da população brasileira se preocupa em ter renda para atravessar o período de crise provocado pelo avanço do novo coronavírus, criminosos se aproveitam para aplicar golpes pelas redes sociais.
A isca da vez é o auxílio emergencial, de R$ 600 até R$ 1,2 mil, anunciado pelo Governo Federal para reduzir os efeitos da pandemia.
O projeto foi proposto pelo Governo Federal para assegurar que os mais necessitados e autônomos não enfrentem extrema dificuldade durante o período de isolamento social e intervenções no comércio e serviços não essenciais.
No início, o valor da ajuda de custo seria de R$ 200, no entanto, após discussão na Câmara dos Deputados o valor foi alterado.
O projeto já foi aprovado na Casa Legislativa e no Senado. Agora, aguarda apenas a sanção do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para ser implementado.
Nesta quarta (1º), Bolsonaro explicou que, de hoje para amanhã, o projeto que prevê o auxílio emergencial de R$ 600 para trabalhadores informais, autônomos e sem renda fixa será sancionado.
Desde o anúncio da medida, uma corrente, que circula principalmente no WhatsApp, apresenta um link onde a pessoa supostamente pode se cadastrar no programa de auxílio ou consultar se tem direito ao benefício. No entanto, o link é fraudulento.
Ao clicar, a pessoa é direcionada para um página que pede dados pessoais como nome completo, CPF (Cadastro de Pessoa Física) e até dados bancários.
(Reprodução/WhatsApp)
A Secretaria Especial do Desenvolvimento Social do Ministério da Cidadania emitiu um comunicado em que alerta a população para o risco de cair em um golpe.
“É falsa uma notícia que circula em grupos de WhastApp e em postagens de redes sociais sobre um site que estaria fazendo o cadastramento para ‘Auxílio Emergencial 2020’, no valor de R$ 1.200, do governo federal”, diz a secretaria.
O órgão explica ainda que a quitação do benefício ainda será definida.
“A operacionalização dos pagamentos ainda está sendo definida. Assim que o projeto for aprovado e houver sanção presidencial, a tendência é que os repasses sejam feitos pela rede de atendimento da Caixa Econômica Federal, que inclui agências, lotéricas, instituições correspondentes e canais digitais”.
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