(foto: Marcello Casal Jr. Agência Brasil)
O ministro Sérgio Moro, da Justiça, chegou ao seu limite e pediu demissão nesta sexta-feira (24/4), surgindo como provável candidato à Presidência da República nas proximas eleições.
O motivo foi o anúncio feito pelo presidente que trocou o comando da Polícia Federal.
O diretor-geral, Maurício Valeixo, que tem o apoio do ministro, foi demitido para dar lugar a um nome que tenha maior proximidade com Bolsonaro.
Moro, porém, vê na troca um ato extremo de desautorização, que ocorreria para proteger aliados atualmente na mira da corporação.
A intenção de fazer a troca ocorre em meio ao andamento de um inquérito, aberto pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido do Procurador-geral da República, Augusto Aras, que mira deputados bolsonaristas.
Eles são suspeitos de atuar para financiar e incentivar manifestações contra o Supremo e o Congresso.
As manifestações foram convocadas em várias cidades para pedir um "novo AI-5".
O próprio presidente participou de um ato em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília.
Resistência da corporação
A troca do diretor-geral da PF encontraram resistência não só de Moro, mas também de delegados e agentes.
É consenso que, se concretizadas, enfraquecerão o ministro da Justiça.
Dentro da corporação, a notícia da troca foi recebida como uma bomba por agentes e delegados.
Via Correiobrasiliense
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