O delegado Marcus Vinicius de Almeida Braga Foto: Domingos Peixoto
O secretário de Estado de Polícia Civil (Sepol), o delegado Marcus Vinicius de Almeida Braga, pediu a exoneração do cargo, após um ano e cinco meses.
A saída de Braga ocorre dias após a Operação Placebo, ocorrida na última terça-feira, que apura desvios de recursos na construção de hospitais de campanha no estado.
Equipes da Polícia Federal cumpriram mandados de busca e apreensão em endereços ligados a Wilson Witzel e sua mulher, Helena, como o Palácio das Laranjeiras, residência oficial do governador.
Ele agradeceu ao governador Wilson Witzel pelo tempo à frente da pasta, o que proporcionou uma reestruturação interna e permitiu aproximação de órgãos como Ministério Público, Polícia Militar e Seap.
Esta é mais uma baixa no governo estadual, após a exoneração dos secretários da Casa Civil e da Fazenda na última quinta-feira.
— Agradeço muito ao governador pela confiança. Nesses quase dois anos de governo ele fez muito pela Polícia Civil.
Nos deu autonomia e com isso criamos o Departamento Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD) que possibilitou a prisão de dezenas de criminosos e a apreensão de milhões de reais do crime organizado — destacou.
O delegado destacou que a decisão veio a partir da vontade de dedicar mais tempo à família.
— Já vínhamos nessa batalha desde a intervenção (da Segurança Pública) quando assumimos a chefia da Polícia Civil.
Foram três anos nessa batalha, acordando às 5h, e chega uma hora que o corpo cansa.
Já estou com mais de 50 anos — afirmou Braga. — Quero descansar e ficar mais com a minha família.
Em seu pedido de exoneração, Braga não faz referência à operação da Polícia Federal.
A exoneração do delegado da pasta sairá na edição do Diário Oficial na próxima segunda-feira, 1º de junho, com os dizeres “a pedido”.
O Palácio Guanabara ainda não informou quem irá assumir o cargo.
Via Extra
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