Em meio à pandemia, 385 dos 577 shoppings do Brasil já reabriram com medidas sanitárias para reduzir os riscos de contaminação.
O protocolo elaborado pela Associação Brasileira de Shoppings com consultoria de infectologistas tem 23 regras, como controle de temperatura, horários diferenciados e redução da capacidade de lotação.
No Rio, as lojas dos centros comerciais retomaram as atividades no dia 11, por decisão da prefeitura, seis dias antes do cronograma original.
Um dos argumentos das autoridades sanitárias do Rio é de que é mais fácil o controle de acesso e cumprir exigências, como o uso de máscaras. O comércio de rua deverá reabrir só no dia 1º.
— Existe uma certa lógica. O fato de antes da pandemia já terem esquema de segurança com câmeras e vigilantes nos corredores ajuda a evitar contatos mais próximos entre as pessoas — diz o infectologista Mário Roberto Dal Poz, do Instituto de Medicina Social da Uerj.
O vice-presidente Institucional do Grupo Multiplan (Barra Shopping, Village Mall e Park Shopping ), Wander Giordano, diz que o grupo contratou um infectologista para consultoria e planejamento.
A ideia é que o horário (de 12h a 20h) permita que a circulação se dê fora dos horários de pico do transporte público e que a carga horária menor faça as lojas abrirem em turno único, com redução de funcionários, diminuindo a circulação de pessoas.
Há medição de temperatura na entrada e, no Barra Shopping, por exemplo, só metade dos 20 acessos está aberta.
— O usuário também mudou seus hábitos.
O tempo médio de permanência do cliente caiu de 70 pra 27 minutos.
Ainda temeroso, ele busca artigos essenciais — acrescentou.
Via Extra
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