Bares e academias estão liberados.
O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, anunciou nesta quarta-feira a volta de mais atividades para a população a partir desta quinta-feira, quando começa a fase 3A da flexibilização.
Bares, lanchonetes e restaurantes agora já podem servir os clientes à mesa, mas com distanciamento de dois metros entre as mesas e máximo de 50% da capacidade de lotação na área interna.
Academias reabrem, mas limitadas a um terço da capacidade e só com agendamento prévio de horário.
Lutas e danças voltam a ser permitidas, desde que não haja contato físico, assim como aulas de natação.
Nas atividades ao ar livre, passam a ser permitidos treinos funcionais individuais na areia da praia.
No setor de beleza, salões e barbearias, que tinham sido autorizados apenas a oferecer corte de cabelo e manicure e pedicure, agora podem ter serviços de depilação e tintura de cabelo.
Estão permitidos também a voltar a funcionar os estúdios de tatuagem.
De acordo com a prefeitura, o retorno deverá atender o cumprimento de exigências rígidas, segundo o protocolo de cada atividade, e desde que sejam obedecidas também as regras de ouro de distanciamento social e de cuidados com a higiene, para evitar a propagação do novo coronavírus.
Crivella explicou que a flexibilização só é "possível aos bons resultados dos indicadores apurados pela Secretaria Municipal de Saúde no combate à covid-19".
"Não há nada que celebrar, mas estamos nessa luta desde março. Sem sombra de dúvida, a baixa demanda de leitos de UTI e de enfermaria e o número de óbitos, que está estabilizado, nos mostram que tivemos um pico tenebroso em maio e que, depois, caímos para os patamares dos dias atuais.
A curva de contágio teve pico expressivo em maio.
Mas nem naquele mês saturamos nossos leitos de enfermaria e de UTI.
Nossas possibilidades de combate à covid-19 começaram a ser criadas em março, e nosso hospital de campanha ficou pronto antes do primeiro pico de casos, em abril.
Que a gente não tenha recaída e não tenha que voltar atrás. Porque temos desemprego e crise econômica, de antes até da pandemia, e precisamos voltar às atividades", disse o prefeito.
Fonte: O Dia
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