O auxílio emergencial poderá ser prorrogado até março de 2021.
A medida está sendo estudada pelo Governo Federal, contudo, o benefício, que atualmente é de 600 reais poderá ser reduzido para um valor entre 200 e 300 reais.
A prorrogação do benefício ainda precisa ser votada pelo Congresso e é tratada com cautela pelo Ministério da Economia.
O pagamento do benefício é certo até agosto deste ano, porém, a extinção do auxílio pode provocar queda na popularidade do presidente Jair Bolsonaro.
Com isso, estudos estão sendo realizados para possivelmente garantir a continuação do pagamento do benefício.
No mês passado, o governo anunciou ainda a criação de um novo programa, o Renda Brasil.
O atraso no programa chamado de novo Bolsa Família teria impulsionado essa prorrogação do auxílio emergencial.
Novo Bolsa Família visa criar marca social para Bolsonaro
Com o novo programa, o Governo Federal pretende criar uma “marca social” para Jair Bolsonaro, assim como o Bolsa Família foi para o Governo Lula, do PT.
O programa deve unir o Bolsa Família, salário-família, seguro defeso e abono salarial.
Prorrogação do auxílio emergencial depende de alguns fatores
Para que a prorrogação do auxílio emergencial aconteça, outras questões estão em jogo.
A primeira delas é que o pagamento estendido depende do aval do Congresso, visto que a quantia de 600 reais está prevista em lei.
O segundo ponto é que para que os pagamentos sejam realizados até março, o Governo Federal precisaria renovar o decreto de calamidade.
A Câmara dos Deputados e o Senado Federal teriam que levar novamente à votação, já que a determinação vence em dezembro.
Outra questão que poderá impedir a prorrogação é a falta de orçamento. Atualmente o Governo diz que não há dinheiro para aplicar no auxílio emergencial.
Uma alternativa seria obter a quantia proveniente da emissão de dívida. Isso quer dizer que títulos seriam colocados à venda para investidores, que compram esses títulos aguardando retorno futuramente e lucrar com os juros.
A renovação do auxílio emergencial ainda é incerta, mas estaria gerando um clima de resistência, devido a dificuldades políticas e por causar um certo temor para o próprio Ministério da Economia, liderado por Paulo Guedes.
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