Decreto fechou termas e saunas, que puderam reabrir no sábado Foto: Gabriel de Paiva / Extra
A fase 5 da flexibilização no Rio também liberou saunas e casas de massagem. E o alívio não foi só para clientes, mas para representantes do setor.
— Foi difícil. E é triste ver que uma sauna tradicional, como a Thermas Leblon, fechou as portas por conta da pandemia — diz Marco, gerente de saunas em Bonsucesso e Glória.
Para manter os profissionais, ele recorreu ao auxílio do governo federal para pagar salários durante o período de fechamento.
Nas redes sociais, anunciou a reabertura das casas para o sábado passado. O público não decepcionou.
Foram adotadas medidas como instalação de tapetes higienizadores, medição de temperatura, álcool gel nos ambientes e limpeza frequente.
Clientes devem usar máscaras, e o “dark room” (ambiente escuro) e a sauna úmida foram fechados para evitar aglomeração.
Os protocolos são os mesmos seguidos pela massagista Nicole, que atende em ambiente privado e só com hora marcada:
— Passo álcool gel, uso máscaras, oriento os clientes a fazerem o mesmo — diz ela, que assistiu à queda da clientela:
— Mas, agora, o movimento está voltando ao normal.
Na Vila Mimosa, a clientela diminuiu, e as profissionais passam dificuldades.
— Com a economia como está, quem vai gastar com diversão? Algumas meninas tiveram a aprovação do auxílio emergencial, mas quem disse que conseguem sacar o dinheiro? — diz Cleide Almeida, presidente da associação de moradores.
Via Meia Hora
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