O governo federal anunciou a prorrogação do pagamento do auxílio emergencial por mais quatro meses no começo de setembro, mas baixou o valor de R$ 600 para R$ 300.
O calendário do novo ciclo de pagamentos já foi definido pelo governo e beneficiários do Bolsa Família começaram, na semana passada, a receber nova parcela do auxílio emergencial.
O valor menor não agradou a todo mundo. A única forma, porém, de o pagamento voltar a ser de R$ 600 é via Câmara dos Deputados.
O governo federal publicou a Medida Provisória 1.000, que definiu o novo valor do pagamento do auxílio emergencial em R$ 300.
A única forma de reverter a decisão e fazer o valor aumentar é colocando a MP em votação e o parlamento a derrubando.
As MPs têm validade de 120 dias a partir do momento em que são publicadas. O objetivo do governo é que ela não seja colocada em votação.
Quando ela expirar, no começo do próximo ano, todos os benefícios já terão sido pagos com o valor de R$ 300.
Se for colocada em votação, o governo terá que convencer deputados a votarem ao seu lado, defendendo o novo valor de pagamento.
Muitos deputados têm usado as redes sociais para se manifestarem à favor da prorrogação do auxílio emergencial.
A deputada Jandira Feghali (PC do B-RJ) foi uma delas.
No Twitter, a parlamentar se manifestou.
“Nenhum centavo a menos! Precisamos que o Parlamento vote a MP 1.000 e amplie o valor do auxílio de R$ 300 para R$ 600”, afirmou.
A decisão de colocar em votação cabe ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Maia já declarou que concorda com o governo federal em manter o valor em R$ 300, mas pode levar o tema à votação.
O deputado André Janones faz campanha maciça nas redes sociais para manter o valor de R$ 600,00
O presidente da Câmara também disse que se a MP for votada, o governo terá que trabalhar sua base.
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