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O Motorola Razr, o novo celular com tela dobrável, o primeiro da Motorola, resgata o design do clássico V3 e traz um hardware intermediário premium.
A fabricante resolveu concorrer com o Galaxy Fold da Samsung e o Huawei Mate X de uma forma diferente.
Ao invés de um novo form factor, a empresa decidiu reviver a marca Razr, cujos últimos modelos foram lançados ainda nesta década, mas mirando em um clássico dos feature phones, o V3.
Até hoje, ele é considerado um dos melhores aparelhos celulares pré-smartphones por conta de sua leveza, praticidade, performance e design atraente.
A Motorola adaptou o conceito do velho V3 para inserir uma tela P-OLED de 6,2 polegadas dobrável, com resolução de 2.142 x 876 pixels e que, diferente de seus rivais, não fica permanentemente fixa a um painel.
A área da dobra, na junta do Razr é livre, assim, o display tem espaço para se mover quando é fechado ou aberto.
A Motorola afirma que essa decisão de design evita que a tela crie vincos, embora o Ars Technica tenha notado ondulações na região durante o hands-on. De qualquer forma, todo mundo sabe que a tecnologia está na infância e há muito espaço para melhorias.
Ainda na parte do design clássico, o Motorola Razr traz também uma tela externa, de 2,7 polegadas e resolução de 800 x 600 pixels, que recebeu o nome de Quick View: ela exibe notificações e alertas em geral, ativa o modo selfie para a câmera principal de 16 megapixels (a interna continua presente, com 8 MP) e pode ser usada para respostas rápidas, inclusive com modo ditado.
Apps nativos da Motorola contarão com recursos de transição entre telas, permitindo começar uma atividade no modo aberto e continuar ao fechar o celular, ou vice-versa. Alguns apps do Google suportam o recurso, mas a Motorola diz que está trabalhando para "adicionar o máximo de experiências possível", o que pode indicar conversas com desenvolvedores para que seus apps suportem o flip.
Na parte interna, a Motorola optou por fazer do Razr um celular intermediário premium, equipando-o com o Snapdragon 710 ao invés de um chip de ponta. Apesar do preço inicial ser bem alto (fator novidade), há quem diga que a ideia é torná-lo acessível a mais consumidores, ao invés de direcioná-lo apenas a quem tem dinheiro para queimar.
Ao menos neste momento, o Motorola Razr segue a máxima de que o preço de ser early adopter nunca é baixo, e quem quer novidades que abra a carteira.
Motorola Razr — Ficha técnica
- Processador: SoC Qualcomm Snapdragon 710, octa-core Kryo com 2 núcleos Gold de 2,2 GHz e 6 Silver de 1,7 GHz;
- GPU: Adreno 616;
- Memória RAM: 6 GB;
- Armazenamento interno: 128 GB;
- Armazenamento externo: não expansível;
- Tela interna: P-OLED de 6,2 polegadas e resolução de 2.142 x 876 pixels (373 ppi);
- Tela externa (Quick View): G-OLED de 2,7 polegadas, proporção 4:3 e resolução de 800 x 600 pixels (370 ppi);
- Câmera externa: 16 megapixels, abertura f/1,7, autofoco Dual Pixel com detecção de fase, Flash Dual-LED Dual-Tone, giroscópio e captura de vídeos em 4K a 30 fps;
- Câmera interna: 5 megapixels, abertura f/2,0 e captura de vídeos em 1080p a 30 fps;
- Sensores: proximidade, acelerômetro, giroscópio, bússola e leitor de impressões digitais;
- Conectividade: 4G/LTE eSIM, Wi-Fi 802.11a/b/g/n/ac, Bluetooth 5.0, AD2P, BLE, NFC, A-GPS, GLONASS;
- Bateria: 2.510 mAh, com suporte a carregador rápido de 15 W;
- Portas: USB-C 3.0;
- Sistema operacional: Android 9 Pie;
- Dimensões: 172 x 72 x 6,9 mm (aberto), 94 x 72 x 14 mm (fechado);
- Peso: 205 g.
Fonte: tecnoblog.net
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