O pagamento do Auxílio Emergencial a mais de 60 milhões de brasileiros elevou a aprovação do presidente Jair Bolsonaro e mostrou ao governo federal a importância de impor sua marca a um novo programa social.
O Bolsa Família, muito ligado à gestão petista, em especial ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, será substituído.
Depois de Bolsonaro descartar o Renda Brasil, o substituto do Bolsa Família deverá ter outro nome.
De acordo com o senador Márcio Bittar (MDB-AC), relator da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Pacto Federativo, o programa deverá se chamar Renda Cidadã.
De acordo com o senador, Bolsonaro deu aval para a criação do programa, mas será necessário apontar a fonte de recursos para os pagamentos no relatório da PEC.
Bittar afirmou que está autorizado a fechar o relatório e apontar a fonte de recursos para o programa.
O acerto foi feito entre o presidente Bolsonaro e todos os líderes da base de apoio ao governo no Senado e na Câmara dos Deputados.
Renda Cidadã deve ser de R$ 300
O Renda Cidadã deve atender 10 milhões de famílias a mais que o Bolsa Família, que hoje atende cerca de 14 milhões de pessoas.
Para isso, precisará ser apontado a fonte de recursos. Segundo Bittar, será necessário cortar gastos para ter folga de cerca de R$ 30 bilhões.
Essa cifra pode variar de acordo com o valor que será pago a cada família.
O presidente Bolsonaro tem uma preferência: parcelas de R$ 300.
Este é o valor das parcelas do Auxílio Emergencial que será pago entre setembro e dezembro.
O pagamento médio do Bolsa Família é de cerca de R$ 180.
No momento, o governo não vai entrar em detalhes sobre o programa.
Somente quando tudo estiver acertado é que deve ser divulgado.
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