O TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro) formou maioria para condenar o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) por abuso de poder político e conduta vedada, deixando-o inelegível por oito anos.
O julgamento foi interrompido no último voto —seis dos sete integrantes da Corte já votaram pela condenação do prefeito do Rio, que é pré-candidato à reeleição.
O processo deve voltar a ser discutido no TRE-RJ nesta quinta-feira (24).
Crivella é acusado de usar veículos e funcionários da Comlurb, companhia de coleta de lixo do Rio, para promover um evento de campanha de seu filho Marcelo Hodge Crivella, que tentava se eleger deputado federal, e Alessandro Costa, que concorreu a deputado estadual.
Seis dos sete integrantes do TRE-RJ votaram para condenar Crivella, seu filho Marcelo Hodge Crivella e Alessandro Duarte. Contudo, o julgamento foi interrompido após o pedido de vistas do jurista Vitor Marcelo Rodrigues, único que não proferiu voto ainda.
Rodrigues foi indicado para compor o TRE-RJ pelo presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) —que apoia a candidatura de Crivella à reeleição— no início deste mês.
Ele foi professor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).
À revista "Crusoé", ele admitiu que a relação com o filho mais velho do presidente ajudou na nomeação:
"Claro, acho que o fato de eu ter sido professor do Flávio e conhecer pesou, sim", disse.
Via Uol
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