A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância em Saúde) publicou, na noite desta segunda-feira (21), a certificação de Boas Práticas de Fabricação da Sinovac, laboratório chinês responsável pela produção da CoronaVac em parceria com o Instituto Butantan.
O procedimento é um dos pré-requisitos para a continuidade tanto do processo de registro da vacina, quanto de um eventual pedido de autorização de uso emergencial do imunizante.
A equipe técnica da agência foi à China inspecionar a fábrica da Sinovac e concluiu, neste fim de semana, a avaliação das informações complementares enviadas tanto pela empresa chinesa quanto pelo Butantan.
Com isso, a publicação da certificação foi antecipada em 10 dias em relação ao previsto.
De acordo com nota da Anvisa, a etapa faz "parte dos esforços contínuos da agência para disponibilizar vacinas para a população com qualidade, segurança e eficácia no menor tempo possível".
Mais cedo, o governo paulista anunciou que o Butantan terá um total de 10,8 milhões de doses da CoronaVac até 31 de dezembro.
A marca será alcançada com o recebimento de 7,5 milhões de doses nas próximas semanas, em três voos vindos de Pequim, na China.
O Butantan já trabalha no envase de mais de 3 milhões de doses cujos insumos chegaram nas últimas semanas.
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Os pedidos de registro definitivo e autorização de uso emergencial da CoronaVac será apresentado à Anvisa na quarta-feira (23), junto com solicitações ao órgão regulador chinês.
A Anvisa estipulou um prazo de dez dias para dar um parecer sobre o uso emergencial.
Já o registro sanitário é mais demorado.
Por R7
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