O prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) reuniu o seu primeiro escalão e os colaboradores mais próximos, na última segunda-feira (30), para uma avaliação da campanha derrotada.
Houve admissão de falhas, lavação de roupa suja — e choro.
O prefeito disse que um grande erro foi ter quebrado a praça de pedágio da Linha Amarela.
De acordo com a argumentação, o gesto desagradou o empresariado, e "os empresários influenciaram os eleitores".
Os coordenadores de campanha Rodrigo Bethlem e Marcos Luciano também não esconderam o descontentamento.
Inclusive, um com o outro.
A paz
Entre os oradores, a mais emocionada foi a primeira-dama.
Sylvia Jane disse que vai sentir muita falta do Palácio da Cidade — onde, contou aos presentes, sente muita paz.
Quando viu os colaboradores reunidos talvez pela última vez no mandato, não resistiu.
Foi às lágrimas.
Rumo a 2022
No encontro com colaboradores, Marcelo Crivella (Republicanos) disse que deixará a prefeitura e passará a ser um incansável soldado a serviço do presidente Jair Bolsonaro.
Alguém perguntou: "Vai ser ministro?".
Crivella respondeu: "Se for a vontade do presidente".
A reunião, que teve momentos de contrição, tristeza e choro, terminou com aplausos.
Muita gente gritou "Crivella governador".
Por Berenice Seara/Extra
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