Paulo Guedes dá notícia animadora sobre o auxílio emergencial: 'Ainda haverá uma cobertura do auxílio em janeiro e metade de fevereiro' - Baixada Viva Notícias

Paulo Guedes dá notícia animadora sobre o auxílio emergencial: 'Ainda haverá uma cobertura do auxílio em janeiro e metade de fevereiro'

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Paulo Guedes afirmou que fim do auxílio emergencial pode ajudar no controle da inflação

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"Não descartamos usar ferramentas dentro do teto (a regra que proíbe que as despesas cresçam em ritmo superior à inflação). Temos a capacidade de antecipar benefícios, diferir arrecadação de impostos (adiar o pagamento dos tributos). 


Já fizemos isso neste ano", disse, em audiência na Comissão Mista do Congresso que acompanha medidas anticovid. 

Entre as medidas adotadas pelo governo neste ano por causa do novo coronavírus estavam o adiamento do pagamento de tributos (inclusive o Simples Nacional) e a antecipação de benefícios, como o 13º de aposentados e pensionistas.


Guedes lembrou ainda que, apesar da execução orçamentária do auxílio emergencial acabar em dezembro, o cronograma de pagamentos pela Caixa e o Ministério da Cidadania deve avançar um mês e meio ou dois meses em 2021. “Ainda haverá uma cobertura do auxílio em janeiro e metade de fevereiro”, completou.


Em tom de otimismo, o ministro disse esperar que 2021 seja um ano diferente, mas voltou a cobrar do Congresso a aprovação de reformas, ao repetir que “não existe milagre” para a recuperação da economia. 


“Só as reformas vão transformar recuperação baseada em consumo em crescimento com investimento”, enfatizou.

O ministro fez um balanço dos gastos de enfrentamento à pandemia. Segundo o levantamento mais recente do Ministério da Economia, o governo gastou R$ 599,5 bilhões no combate à covid-19. 

A maior parte do total, R$ 321 milhões, correspondeu ao pagamento do auxílio emergencial. O ministro defende que o fim do auxílio ajudará no controle da inflação.

Teto de gastos

Paulo Guedes avaliou ainda, nesta sexta-feira (11) que o teto de gastos é mal formulado, mas garantiu que a regra fiscal continua de pé. "Lembrem-se que não fui eu que fiz esse teto. 

O teto é precaríssimo, tecnicamente. Mas quem fez o teto saiu correndo, não fez parede, não fez nada. E o piso sobe todo ano", afirmou, em audiência na Comissão Mista do Congresso Nacional que acompanha a execução das medidas de enfrentamento à pandemia de covid-19.


Segundo Guedes, o credor da dívida brasileira olha atualmente apenas o fechamento das contas e não pergunta se o governo soube gastar bem ou gastou com bobagem. 

"Essa pergunta é para quem está um pouco mais calmo, com todo mundo sereno. Aí pode se falar em reformular o teto. O teto é uma promessa de que somos responsáveis. É algo bastante precário, mas, se tirar, o juro sobe e vão acusar o governo de políticas populistas para ganhar eleição", completou.


2ª onda

O ministro da Economia repetiu que o governo dará a resposta necessária se houver uma segunda onda de contágios da pandemia de covid-19 no País. 

"Houve uma certa celebração das pessoas que pode ter provocado um repique da doença. Assim que a Saúde declarar se estamos em uma segunda ou em um repique, estaremos em outro cenário e teremos que dar resposta tão decisiva como foi na primeira crise", afirmou.



Por Tribuna do Norte

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