Os trabalhadores ambulantes do sistema ferroviário do Estado do Rio serão declarados como patrimônio cultural de natureza imaterial.
É o que determina o projeto de lei 1.314/19, originalmente do deputado André Ceciliano (PT), que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou nesta quinta-feira (10/12), em segunda discussão.
Agora, o texto seguirá para o governador em exercício, Cláudio Castro, que tem até 15 dias úteis para sancioná-lo ou vetá-lo.
Ceciliano afirmou que o trem é utilizado, sobretudo, pelas camadas populares, pessoas que moram no subúrbio ou na Baixada Fluminense. “Esse público passa horas nos trens e precisa do trabalho dos camelôs.
Balas, doces, utensílios domésticos, produtos de beleza, produtos eletrônicos, comestíveis de fabricação caseira... Esses são apenas alguns dos produtos que os passageiros dos trens urbanos do Rio podem comprar nos trajetos de ida e volta do trabalho.
Com pregões criativos e bons preços, os ambulantes fazem sucesso dentro e fora dos vagões e já fazem parte da cultura do trem. É um perigo estar com dinheiro no trem, você vai vendo as coisas e fica com vontade de comprar tudo”, afirmou o presidente da Alerj.
Também assinam como coautores os deputados Mônica Francisco (PSOL), Renata Souza (PSOL), Carlos Minc (PSB), Bebeto (Pode), Samuel Malafaia (DEM), Waldeck Carneiro (PT), Dani Monteiro (PSOL), Eliomar Coelho (PSOL), Flávio Serafini (PSOL), Enfermeira Rejane (PCdoB), Coronel Salema (PSD) e Alana Passos (PSL).
Por O Dia
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