Políticas públicas eficazes na Baixada Fluminense e a realização do Censo foram os assuntos da segunda reunião da Frente Parlamentar em Defesa de Políticas Públicas para a População em Situação de Rua, feita de forma remota nesta sexta-feira (14), na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ).
Com o objetivo de debater e desenvolver ações, a Frente contou com diversas autoridades no assunto para buscar mecanismos que viabilizem a esse grupo a saída da condição de invisibilidade perante o poder público e a sociedade.
Transmitida ao vivo no Youtube do deputado, o evento online contou com a presença da deputada estadual, Rosane Felix (PSD-RJ), de representantes da Secretaria de Estado da Polícia Militar e dos municípios da Baixada e autoridades no assunto.
*O presidente da Frente, Danniel Librelon (REPUBLICANOS-RJ)*, lembrou que a reunião foi também para dar ênfase à Semana Estadual da Visibilidade da Pessoa em Situação de Rua, que acontece do dia 13 ao dia 19 de maio. "Uma das minhas principais bandeiras, a questão da população em situação de rua, precisa de visibilidade. É importante que tenhamos essas reuniões para lembrarmos que essas pessoas estão dia após dia esperando que tenhamos voz por elas”, destacou o parlamentar.
Além disso, a reunião também levantou questionamento acerca da falta de dados específicos quantitativos e qualitativos referentes à população em situação de rua. Segundo Librelon, esse é um problema grave e um dos fatores para que o trabalho com esse público seja dificultado. “É difícil desenvolver medidas seguras e eficientes se nem ao menos sabemos exatamente quantas pessoas estão nesta situação de vulnerabilidade”, pontuou.
O parlamentar citou ainda algumas matérias recentes que mostram que o último censo nacional da população em situação de rua aconteceu em 2008 e, o Censo Demográfico em 2022 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que seria realizado neste ano, ainda não tem planos para sair do papel.
Librelon defendeu que o censo é uma importante ferramenta para alinhar e implantar políticas públicas. “Sem dados, teremos ainda mais obstáculos para conseguir um verdadeiro desenvolvimento socioeconômico e para reduzir as desigualdades sociais. Além disso, precisamos acompanhar e lutar para que esta população seja incluída na conta do IBGE”, disse.
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