Nas redes sociais, grupos que prometem 'ganho extra' com investimento de apenas R$ 1 atraem muitos internautas. Em um anúncio no Facebook, uma usuária faz o convite:
"Venha fazer parte do nosso grupo Pix de 1 Real no WhatsApp e você terá uma renda básica de R$ 100 a R$ 200 por semana, sem fazer muito esforço. Corra que as vagas estão acabando".
A oportunidade de dinheiro fácil, no entanto, pode se tratar de uma pirâmide financeira que expõe os participantes a diversos riscos, inclusive o de prisão.
No grupo "giro rápido 1$ ganha 5$" as regras são claras: cada integrante deve ficar no máximo dez rodadas no esquema. É preciso fazer um Pix de R$ 1 para o participante da vez e, após o pagamento, o interessado tem o nome incluído no fim da lista, com a respectiva chave. Quem não faz o Pix "perde o trampo".
É um crime contra a economia popular, que pode culminar na aplicação de pena de até dois anos de prisão.
Em regra, esses esquemas prometem lucros altos em um espaço curto de tempo, mas não se sustentam por um período longo.
O foco não é venda de produto ou serviço, mas a entrada de novas pessoas com a realização de aportes financeiros. A tática começa a dar errado quando não existem mais novos investidores.
Para não cometer crimes ou sair no prejuízo, Fernandes recomenda desconfiar de qualquer tipo de marketing de rede em que o objetivo seja a captação de pessoas. A orientação do Banco Central também é ter cuidado.
Via Extra
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