De acordo com o portal G1, fios de cabelo também foram encontrados e o material deve levar pelo menos sete dias para ser analisado. Apesar disso, não está descartado que pode ser uma ossada de animal.
Se ficar detectado que é de origem humana, os peritos vão investigar se é de indivíduo do sexo masculino ou feminino e se a idade é compatível com a dos garotos.
Só depois disso, caso todos os fatores sejam compatíveis, é que o material será comparado com o material genético já colhido pela polícia dos familiares dos meninos desaparecidos.
Em uma análise prévia, o perito criminal Arthur Couto não descartou a hipótese dos ossos serem humanos.
“O material ainda tem que ser analisado, mas parece se tratar de pedaços de coluna e costela. Também tinham fios que pareciam ser de cabelo humano. Também será feito exame de DNA”, explicou. As amostras serão enviadas ainda hoje para exames laboratoriais. Não há previsão para o resultado.
Com o apoio de uma ferramenta chamada garateia, capaz de revirar a superfície do leito do rio, homens dos Bombeiros retiraram um saco preto, por volta das 11h20 de sexta-feira, horário em que a perícia técnica da especializada foi acionada.
Na quarta-feira, uma testemunha relatou que o seu irmão, um traficante de 22 anos, teria participado das mortes dos meninos Lucas Matheus, 9 anos, Alexandre Silva, 11, e Fernando Henrique, 12.
Em depoimento, ele contou que os garotos teriam sido espancados e mortos por ordem do traficante José Carlos dos Prazeres Silva, conhecido como Piranha ou Cem, no interior do condomínio Amarelo, que fica dentro da comunidade do Castelar, em Belford Roxo.
A polícia conseguiu o depoimento do irmão dele, que negou as acusações, mas admitiu ter jogado sacos entregues por traficantes no rio.
Com informações de O Dia
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