Um paciente que está internado há oito meses no Hospital-Geral de Nova Iguaçu, conhecido como Hospital da Posse, na Baixada Fluminense, reclama do atendimento na unidade. Ele disse que passou por 30 cirurgias, algumas desnecessárias, e por infecções recorrentes. As informações são do G1.
Marcos Vinícius dos Santos de Castro sofreu um acidente de trânsito no dia 26 de dezembro. Ele perdeu o controle da moto e bateu em um poste, fraturando três ossos — a tíbia, a fíbula e o fêmur.
Ao dar entrada no Hospital da Posse, os problemas começaram. “Eles não me lavaram e costuraram a perna suja. Colocaram o osso para dentro e botaram um fixador. Uma semana depois, a minha perna se encheu de bicho”, declarou.
“Eles chegaram a deixar compressas de pano dentro da minha perna em uma cirurgia e deram os pontos. Uma enfermeira tirou aqui mesmo, na enfermaria, sem remédio para dor”, emendou.
Marcos contou que chegaram a lhe dar alta em abril, “mesmo com o fêmur fora do lugar”. Ele voltou a ser internado dias depois para colocar um novo fixador. “Veio uma nova bactéria, dessa vez com mais força”, afirmou.
Segundo Marcos, na tentativa de conter as infecções, causaram outra fratura. “Tiveram que cortar a cabeça do fêmur e conseguiram quebrar o meu quadril no centro cirúrgico”, emendou.
“Meu filho está sofrendo muito, com dores terríveis. Não posso nem tocar na perna dele”, disse a mãe, Helena.
O que diz o hospital
Joé Sestello, diretor-geral da unidade, afirmou que Marcos é “um paciente extremamente grave, que foi submetido a inúmeras cirurgias”. “A equipe toda está tentando preservar a vida do paciente e seu membro”, afirmou.
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