A Prefeitura do Rio prorrogou até 23 de agosto as medidas restritivas na cidade.
Esta pode ser a primeira medida de uma possível desaceleração, ou mesmo suspensão, no programa de reabertura da cidade, uma vez que o município voltou a registrar aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave.
Na manhã desta sexta-feira (6), o prefeito do Rio Eduardo Paes fez um mea culpa, dizendo que pode ter se comunicado mal quando falou sobre os planos de reabertura da cidade.
Ele reforçou que a retomada das atividades está relacionada ao controle da disseminação do coronavírus e que aumentos significativos do contágio podem interromper o retorno à vida normal.
"Está claro que há um novo aumento no número de casos de Covid-19 - algo que não ocorria há semanas. Isso me leva a reafirmar que eu, talvez, tenha comunicado mal. Quando anunciamos uma programação de reabertura, isso não quer dizer que a situação está sob o controle. Vou enfatizar: todo o nosso planejamento guarda relação com a evolução do cenário epidemiológico. Se continarmos com o registro desse aumento de casos, a tendência não é de abrir, mas fechar mais. Se o cenário epidemiológico piorar, acabou o plano de abertura".
Segundo o secretário de Saúde, Daniel Soranz, o aumento do número de casos é motivado por dois fatores claros.
"Esse aumento é causado pela variante Delta e também por estarmos no período de inverno. O que temos agora é um aumento do número de casos, sem aumento substancial do número de internações ou de óbitos. Mas esse aumento do número de casos já é um indicador bem preocupante" - Daniel Soranz.
No fim do mês passado a prefeitura anunciou um plano gradual de flexibilização das medidas de restrição na cidade. Serão 3 etapas, de 2 de setembro até 15 de novembro.
O anúncio também incluiu a programação para o réveillon e o carnaval e uma celebração de quatro dias com diversos eventos pela cidade, entre 2 e 6 de setembro – medida criticada por especialistas.
Via G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário