O funkeiro João Vitor da Silva de Amorim, 23 anos, mais conhecido como MC Pitbull da Firma, foi assassinado na madrugada do último domingo (24) em Cabo de Santo Agostinho, município da região metropolitana de Recife, em Pernambuco.
Ele foi enterrado na tarde de segunda-feira (25) e, por volta das 20h, teve seu caixão desenterrado e incendiado.
Representante do ritmo conhecido como brega-funk, o MC foi morto a tiros na praia de Gaibu, em Cabo de Santo Agostinho.
O assassinato, bem como a violação do caixão, estão sendo investigados pela Polícia Civil. As autoridades não citaram possíveis motivações para os crimes, “para não comprometer os trabalhos” de investigação.
Após o caixão de Pitbull ser desenterrado e incendiado, o cemitério onde o corpo havia sido sepultado precisou ser isolado e teve as atividades suspensas temporariamente.
Em nota, a prefeitura do município da Grande Recife lamentou o ocorrido, considerado “um crime bárbaro e de violência gratuita”.
Com pouco mais de 5 mil seguidores no Instagram, MC Pitbull era discreto nas redes sociais em relação a sua vida pessoal. Contudo, o funkeiro costumava postar textos e fotos comentando casos de violência na região.
Em uma das publicações, ele fala sobre outro assassinato: “Esse arrombado aí que matou Pedro tem que ser pego”. Em outra, cita uma suposta guerra que estaria vitimando outros MC’s: “Foram para matar MCs lá no Mineiro. Guerra de tráfico entre eles. Gaibu contra Gaibu”.
Conforme apurado, o cantor iniciou profissionalmente na música há cerca de quatro meses, em parceria com outro funkeiro, conhecido como MC Strick. Em paralelo à carreira musical, o jovem trabalhava em um lava jato.
Com informações da Gaúcha ZH
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