A mãe do jovem Jonathan Ribeiro de Almeida, de 18 anos, morto na noite desta segunda-feira na comunidade do Jacarezinho, alega que seu filho foi morto sem dever nada a polícia
"Meu filho foi executado dentro da comunidade do Jacarezinho, sem dever nada à polícia. Ele era um menino de bem. Trabalhava com minha irmã em vendas de roupas, fazia entregas, mas não estava trabalhando agora, porque ele estava pra se alistar no quartel e não podia trabalhar de carteira assinada.
Eu quero saber porque mataram meu filho, se ele não é traficante? E não socorreram meu filho, não deram a ele o direito de sobreviver. Ainda saíram correndo do local, mataram e deixaram lá", disse Monique ao 'Bom Dia Rio', da TV Globo.
O jovem foi encaminhado a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Manguinhos, mas não resistiu aos ferimentos.
Moradores fizeram um protesto na Avenida Dom Hélder Câmara ateando fogo em caixas de papelão e montando barricadas em chamas em vários pontos da via, que chegou a ser interditada.
Em nota, a PM informou que equipes do Batalhão de Polícia de Choque participaram de uma ocorrência no Jacarezinho, na qual um homem foi ferido.
De acordo com a corporação, os policiais disseram que não foi possível prestar socorro ao ferido em função da reação de um grupo de moradores que arremessaram pedras e garrafas em direção aos agentes.
Segundo informações da PM, havia certa quantidade de drogas e uma réplica de pistola com Jonathan.
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