Mais de 500 pessoas lotaram o Mesquita Tênis Clube para receber o pré-candidato ao Senado pelo PT, André Ceciliano, neste domingo (29). Dos 12 vereadores da cidade, 11 marcaram presença, além secretários municipais e pré-candidatos a estadual e federal nas eleições deste ano.
Atual presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), André fez um breve balanço da sua trajetória, marcadamente ligada à Baixada Fluminense.
André nasceu em Nilópolis, morou em Japeri e foi criado em Paracambi, cidade que governou por dois mandatos (2001-2008), quando fez uma revolução em diversas áreas, sobretudo na Educação. Foi na sua gestão que a antiga fábrica têxtil Brasília Industrial virou a Fábrica do Conhecimento, onde hoje estudam 10 mil alunos em diferentes cursos.
Democrático e reconhecido por partidos de esquerda, de centro e de direita por sua capacidade de diálogo, André enfatizou que o momento é de união pelo Rio de Janeiro:
"Esse encontro de hoje é prova de que a política pode ser ecumênica. Independente de partidos, temos que unir forças pelo nosso Rio de Janeiro”.
Para André, existe um preconceito de parte da esquerda e da direita com quem vem da Baixada Fluminense. “Sou cidadão da Baixada com muito orgulho e sempre vou defender e lutar por essa região", afirmou.
À frente da Alerj desde 2017, André Ceciliano é o deputado com o maior número de leis aprovadas: foram mais 380 ao logo de quatro mandatos e uma infinidade de ações voltadas para a Baixada.
Leis para o desenvolvimento
Entre as leis de André, está a que criou o Fundo Soberano, garantindo, com recursos provenientes dos excedentes da produção de royalties, investimentos estruturantes nos municípios do Estado, para um futuro “além do petróleo”.
André defende a construção da Rota 4b, gasoduto capaz de escoar gás produzido na Bacia de Santos - “hoje mais de 50% desse gás é reinjetado no mar, um desperdício” - passando por Itaguai e toda a Baixada Fluminense. “Isso é emprego na veia. Onde há gás, tem indústria. E onde tem indústria, tem emprego”, explicou.
"Discurso não ganha nada. Não gera emprego. Ações efetivas, sim. O Fundo Soberano garante investimentos pra o Rio de Janeiro diversificar a sua economia, hoje muito dependente da extração de petróleo”, afirmou.
Para o próximo ano, André calcula que o fundo tenha capacidade de investir cerca de R$ 3 bilhões em “projetos âncora” para o desenvolvimento do estado.
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