Membro do Hall da Fama do Basquete, o ídolo brasileiro Oscar Schmidt, que fez história com a camisa da Seleção Brasileira, afirmou em entrevista que se considera curado do câncer no cérebro e que abandonou o tratamento de quimioterapia.
De acordo com o ídolo do esporte, seu médico já havia recomendado que as sessões de quimioterapia fossem interrompidas, por conta do cansaço, mas que agora a decisão foi tomada por iniciativa dele: "O doutor já tinha falado há alguns anos que estava pensando em parar. Eu falei: 'Você quer me matar, doutor?'. Mas agora eu mesmo resolvi parar.
A quimioterapia que eu fazia era pesada, eu ficava muito cansado. Também fiz um mês de radioterapia. Espero que eu esteja livre agora. Acho que me curei. O importante é achar que curou".
Maior cestinha de todos os tempos na história do basquete, Oscar teve oficialmente computados 49.703 pontos, além de ser campeão dos Jogos Pan-Americanos de Indianápolis, no ano de 1987 e disputar cinco edições de Jogos Olímpicos pela Seleção Brasileira.
Oscar Schmidt ganhou mais notoriedade ainda quando se recusou a jogar na NBA, liga de basquete norte-americana, para que pudesse seguir disputando partidas pela Seleção Brasileira, uma vez que o regulamento do esporte na época não permitia que atletas que atuassem na liga dos Estados Unidos, e que não fosse a de seu próprio país, representassem suas seleções nacionais.
Oscar, porém, ainda continuará fazendo exames periódicos, uma vez que ele segue preocupado com sua saúde, mas não passará mais pelo processo doloroso e cansativo das quimioterapias.
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